Cátia Aguilar
Cátia Aguilar
23 Mar, 2018 - 11:51

13 formas de acabar com as dívidas

Cátia Aguilar

Se tem dificuldade em gerir o orçamento disponível, saiba como acabar com as dívidas. Dicas que podem ajudar a promover a sua saúde financeira pessoal.

13 formas de acabar com as dívidas

Há vários anos que ouvimos falar em crise, cada vez mais se discute o problema da precariedade, e o mercado imobiliário não acompanha as necessidades de quem não ganha o suficiente para chegar ao fim do mês desafogado. Há até quem contraia dívidas, porque nem sempre os ordenados bastam para dar resposta a todas as despesas. E também há os casos em que as pessoas não se organizam o suficiente para fugir a essa “prisão”. E este é o primeiro passo: ser organizado. Depois, há uma série de medidas que podem ser tomadas para acabar com as dívidas. Tome nota.

Acabar com as dívidas em 13 passos

1. Faça um orçamento

Todas as pessoas e todas as famílias deviam fazer um orçamento mensal. É importante saber o valor total que vamos gastar com as nossas despesas de forma a garantirmos que o dinheiro chega para tudo.

Não desvalorize a importância de fazer um orçamento porque, se somar tudo, até aquelas contas aparentemente insignificantes, vai ver como se gasta muito dinheiro por mês. O orçamento ainda permite perceber quanto dinheiro vai sobrar, depois de se pagar todas as despesas, para o caso de existir algum gasto extra.

2. Reduzir ao máximo as despesas

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Facilmente chegamos à conclusão de que podemos reduzir várias contas, como o valor do tarifário do telemóvel, a fatura da energia ou no serviço de televisão por cabo. Também podemos avaliar a viabilidade de deixar de ir de carro para o trabalho, se pouparmos mais viajando de transportes públicos.

Levar almoço e lanches para o trabalho em vez de ir comer fora também é um excelente método para reduzir despesas. E ainda passa a comer melhor, quase de certeza.

3. Não compre o que não precisa

Para acabar com as dívidas é importante que se convença de que tem de fazer algumas cedências. Por isso, avalie bem todas as compras que pretenda fazer. Certifique-se de que tudo o que compra é porque precisa mesmo.

Nada de compras por impulso. Não compre uns cortinados só porque estão em promoção e não renove o guarda-roupa para aproveitar os saldos. Se não precisa de mais, não compre.

4. Poupe no supermercado

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Não vamos sugerir que compre alimentos de menor qualidade, nem nada que se pareça. Mas com gestos simples pode reduzir drasticamente as suas despesas nas compras. Veja aqui as nossas sugestões específicas para a poupança no supermercado.

5. Ordene as suas dívidas

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Se precisa de acabar com as dívidas, e se tem mais do que uma, defina por que ordem as vai pagar. Há sempre aquelas que são prioritárias. Por exemplo, todas aquelas em que pague juros, especialmente se forem elevados, devem estar à frente das outras.

Por outro lado, também há dívidas que merecem especial atenção porque pode perder acesso a algum serviço. Se, por exemplo, tem o pagamento da conta da eletricidade em atraso e sabe que em certa data o abastecimento vai ser cortado, caso não regularize a sua situação, convém que se preocupe particularmente com esta dívida.

6. Não contraia mais dívidas

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Algumas pessoas pedem empréstimos para pagar outros que já tinham anteriormente. No fundo, não estão a resolver o problema, porque estão a criar outro. Se não conseguir cumprir os pagamentos, tente negociar novas condições. Também deve evitar continuar a fazer compras com cartão de crédito, se for esse o seu caso.

7. Amortize

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Se para além do valor da prestação consegue pagar mais alguma coisa, vá amortizando. Não só vai pagar menos de juros como ainda vai terminar de pagar a dívida mais cedo do que estava previsto.

8. Faça um crédito consolidado

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O crédito consolidado não é mais do que a junção de todos os seus créditos num só, mesmo que não pertençam todos à mesma entidade financeira. Por isso, se tem mais do que um crédito, junte-os. Passará a ter apenas uma prestação e que será mais baixa. E é possível reduzir as prestações até 60%.

Várias credoras oferecem este serviço. Pode pedir a análise a algumas e escolher a que lhe parecer mais vantajosa.

9. Junte dinheiro

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Sempre que possível, ponha de lado parte do seu rendimento. Juntar algum dinheiro poderá ajudar a fazer face a despesas inesperadas que surjam no futuro.

Uma poupança, ainda que pequena, também pode permitir que compre alguma coisa de que precise a pronto, em vez de andar a pagar às prestações e, possivelmente, pagando juros. Conheça, aqui, as nossas dicas para poupar dinheiro diariamente.

10. Compare preços

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Pode parecer um pouco exaustivo, mas comprar preços pode fazê-lo poupar algum dinheiro e, consequentemente, permitir acabar com as dívidas mais depressa. Se não sabe por onde começar, leia o nosso artigo sobre 5 sites para comparar preços.

11. Aproveite as vantagens que lhe são oferecidas

Há ofertas que estão à nossa disposição através de várias entidades. Por exemplo, se for cliente da NOS e gostar muito de ir ao cinema, por que há-de ir a outro cinema se nestes pode pagar 1 bilhete e receber 2?

Se não é cliente NOS, se mora em Alfragide, e por algum motivo não pode jantar em casa, aproveite esta promoção do Alegro, em que pode ir ao cinema e jantar por apenas 9€.

E quem fala do cinema fala de outras coisas simples. Com o cartão Poupa Mais, pelas compras feitas no Pingo Doce, acumula pontos que lhe dão descontos em combustível na BP.

Para os sócios e adeptos do FC Porto também há descontos em combustível na Repsol. Veja aqui as condições.

Os bancos também costumam dar alguns benefícios aos seus clientes, junto de parceiros e em eventos a que estejam associados. Informe-se!

12. Cancele subscrições que não utilize

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É assinante de um jornal diário, mas nunca tem tempo de o ler? Já tinha um cartão de saúde, mas o seu trabalho até lhe oferece seguro? Tem conta em mais do que um banco, mas só movimenta uma conta? São todas situações em que não se justifica que pague por serviços que acaba por não utilizar. Mais vale cancelar.

13. Arranje um rendimento extra

Se o que ganha não é suficiente para acabar com as dívidas, talvez precise de um rendimento extra. Há várias coisas que pode tentar conciliar com a sua atividade principal. Veja as nossas sugestões e ponha em prática o que mais se adequar a si.

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