Sofia Ramos
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26 Jan, 2018 - 07:35

Cruzeiro pelas capitais bálticas: 10 razões para fazê-lo em 2018

Sofia Ramos

Fazer um cruzeiro pelas capitais bálticas é uma excelente opção de viagem. Suécia, Finlândia e Rússia são alguns países incluídos nesta viagem de sonho.

Cruzeiro pelas capitais bálticas: 10 razões para fazê-lo em 2018

A Europa do Norte é um destino de viagem surpreendente. E se optar por um cruzeiro, a aventura torna-se ainda mais emocionante. Neste artigo, damos-lhe ótimos motivos para embarcar num cruzeiro pelas capitais bálticas.

Uma viagem memorável, com paragem em cinco países e visita a cinco cidades incríveis: Copenhaga, Estocolmo, Tallin, S. Petersburgo e Helsínquia. Bem-vindo a bordo!

10 bons motivos para fazer um cruzeiro pelas capitais bálticas

O bairro Nyhavan em Copenhaga

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O barco atracará em Malmö, mas a visita mais tentadora será à capital da Dinamarca, a menos de uma hora de distância. Em Copenhaga não faltam locais emblemáticos e atrações que não vai querer perder, como a estátua da Pequena Sereia, a Round Tower, que acolhe o mais antigo observatório de astronomia do mundo, o Museu Carlsberg, o Parque Tivoli ou a vanguardista Biblioteca Real.

Mas há um local que queremos destacar: o porto de Nyhavan e o seu bairro de casas coloridas e infinitas esplanadas. Dar um passeio ao longo do canal é uma das experiências que marcará esta viagem. Outrora uma zona de forte atividade comercial, com a chegada aqui dos barcos carregados de mercadorias, hoje é sobretudo uma área de lazer, repleta de bares e restaurantes.

Foi aqui, na casa com a porta nº 20, que Hans Christian Andersen, o célebre autor dinamarquês de histórias infantis, escreveu muitos dos seus contos, nomeadamente “A Princesa e a Ervilha”. O escritor de “A Pequena Sereia” viveu também nas casas nº 18 e 67 de Nyhavan.

Os castelos e os palácios dinamarqueses

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Outra imagem de marca da Dinamarca são os seus castelos e palácios. Na capital, são vários os que nos seduzem para uma visita, acenando com a história e o rico património deste reino onde outrora os vikings se vangloriavam.

O Palácio Amalienborg, residência de inverno da família real, o Palácio Christiansborg, que atualmente é a sede do parlamento dinamarquês, e o Castelo Rosenborg, são três desses grandiosos edifícios. No palácio Amalienborg, que na verdade é um complexo de quatro palácios e um jardim encantador, pode assistir-se, diariamente, ao render da guarda.

O Palácio Drottningholm em Estocolmo

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Já em Estocolmo, o nosso primeiro destaque vai para o Palácio Drottninghom, que apesar de não estar no centro da capital sueca, fica nos seus arredores, na ilha de Lovön. É a residência oficial da família real sueca e é muito mais do que um palácio: é uma propriedade fabulosa e impressionante, tanto por fora como no interior dos seus edifícios.

E que edifícios são esses? Falamos do palácio propriamente dito, com os seus quartos e salas repletas de frescos, estátuas, talhas douradas e quadros gigantescos; do encantador Teatro datado de 1766, e do Pavilhão Chinês, com incríveis apontamentos barrocos. Termine a visita dando um passeio pelos irrepreensíveis jardins.

As casinhas típicas de Gamla Stan

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Gamla Stan é o centro histórico de Estocolmo, um bairro antigo e charmoso, onde vai encontrar tesouros medievais do século XIII combinados com a influência da arquitetura gótica alemã. Por curiosidade, é aqui que vai encontrar o restaurante mais antigo do mundo em termos de decoração inalterada, de acordo com o livro do Guiness: Den Gyldene Freden, a funcionar desde 1722.

As casas estreitas amarelas e laranja são a visão que mais facilmente se retém do bairro e será um verdadeiro prazer deambular por aqui sem pressa. Perca-se nas lojinhas da rua Stora Nygatan, cruze a praça Stortorget, aprecie a Catedral de Estocolmo e a Igreja de Riddarholm e passe no palácio real Kungliga Slottet, sem esquecer uma visita ao Museu Nobel.

A herança medieval de Tallin

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Outra das paragens incluídas neste cruzeiro de sonho será Tallin, a capital da Estónia. Situada no golfo da Finlândia e apenas a 80 km de Helsínquia, Tallin promete ser uma das mais bonitas surpresas desta viagem. O seu centro histórico é um dos conjuntos medievais da Europa melhor conservados, estando classificada pela UNESCO como Património Mundial.

Aqui vai fazer uma viagem no tempo, ao percorrer a Praça da Câmara Municipal e ao contemplar a imponente Muralha e as suas torres, a Catedral de Alexander Nevsky, o Castelo Toompea, a estreita rua de Santa Catarina ou a rua Pikk Tanav, com o seu famoso arco, entre tantos outros locais encantadores.

A Catedral de St. Alexander Nevsky

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E se há atração no centro histórico de Tallin que merece um sublinhado é, sem dúvida, a Catedral ortodoxa de Alexander Nevsky. Construída entre 1894 e 1900, revela de forma clara a liderança russa da época, com a grandiosidade típica dos czares espelhada nos detalhes do impressionante edifício.

Está dedicada a Alexander Nevsky, um príncipe russo que liderou e venceu uma célebre batalha na neve contra os alemães em 1242. As torres, com as suas proeminentes cúpulas negras, albergam 11 sinos, um deles o maior da Estónia, pesando 15 toneladas.

O Museu Hermitage em São Petersburgo

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Embalados neste memorável cruzeiro, chegamos agora à joia da coroa russa, a inigualável cidade de São Petersburgo. Catedrais e igrejas singulares, palácios, museus, monumentos vários, galerias de arte, parques e jardins… Um sem-fim de vistosas atrações, sempre com uma forte componente cultural e artística.

O Museu Hermitage é um dos maiores e mais famosos museus de arte do mundo e está à sua espera na segunda maior cidade russa. Está instalado na margem do rio Neva, num conjunto de edifícios de elevado valor histórico e arquitetónico, como é o caso do Palácio de Inverno, do século XVIII.

Trata-se de um lugar absolutamente mágico: o seu acervo conta com mais de três milhões de peças, que percorrem os mais variados estilos e linguagens artísticas. A coleção foi iniciada em 1764 pela Imperatriz Catarina II.

Para 2018, entre as várias exposições e eventos programados, destaque para a exposição “Rembrandt and his time”, que inaugura a 5 de setembro.

Catedral do Sangue Derramado

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Ao passear por São Petersburgo, por certo que irá passar na mais conhecida avenida da cidade, a Nevsky Prospekt, e contactar com a sua dinâmica cosmopolita. Não muito longe desta artéria, irá surpreender-se com uma catedral ortodoxa que mais parece um palácio das Mil e Uma Noites, devido às suas cúpulas coloridas e brilhantes.

O nome por que é conhecida – Catedral do Sangue Derramado – deve-se ao facto de ter sido construída no lugar onde o Czar Alexandre II da Rússia foi morto. O seu nome oficial é Igreja da Ressurreição do Salvador.

No exterior, não faltam pormenores curiosos, como o facto das cruzes das cúpulas terem mais duas traves horizontais do que é normal: uma torta que representa o ladrão que não se arrependeu quando estava ao lado de Jesus, e uma paralela à trave de Cristo, que representa o ladrão arrependido.

Lá dentro, destaque para o altar principal, em mármore trabalhado, com ornamentos dourados e decorado com os tradicionais ícones ortodoxos, formando um todo rendilhado e minucioso.

A Praça do Senado em Helsínquia

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A última paragem neste cruzeiro pelas capitais bálticas será para conhecer a capital da Finlândia. Esta é uma cidade agradável e tranquila, à semelhança das outras capitais nórdicas, onde se cultiva um dia a dia sem stress e com forte ligação à natureza. Quase todas as atrações distribuem-se pelo centro de Helsínquia, pelo que é andar a pé que irá tomar o pulso à cidade.

Nesse passeio, destaca-se a Praça do Senado e, uma vez aqui, o nosso olhar vai diretamente para a monumental escadaria que dá acesso à Catedral de Helsínquia. Mas se olhar à volta, reconhecerá outros edifícios emblemáticos, como a Universidade ou o Palácio do Conselho de Estado. Quase todos os fins de semana há eventos a decorrer na praça, sejam concertos, mercados ou exposições.

A Capela Kamppi e o design finlandês

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A marca Ikea nasceu na vizinha Suécia, mas não é por isso que a Finlândia deixa de ser um potentado do aclamado e muito venerado design escandinavo. A aposta nos produtos que cumpram de maneira exemplar o binómio ‘forma/função’ está presente em todo o lado, da arquitetura à mais simples chávena de chá.

É por isso que em Helsínquia existe o Design District, um bairro onde podemos encontrar lojas incríveis de design, galerias de arte originais e respirar uma atmosfera criativa única e inspiradora. Mas se tivermos de eleger uma única prova da criatividade e da vocação para a estética e para o design na capital finlandesa, escolhemos a Kamppi Kappelle, uma construção contemporânea em madeira altamente premiada, instalada na Praça Narinkka.

Trata-se de uma igreja luterana, inaugurada em 2012, ano em que Helsínquia foi Capital Europeia da Cultura. É também conhecida como a Igreja do Silêncio, pois, de acordo com Mikko Summanen, um dos arquitetos responsáveis, foi criada com o objetivo de ser “um lugar onde a pessoa se pode isolar do caos e da dinâmica urbana, entrando em sintonia com a sua própria quietude.”

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