Mónica Carvalho
Mónica Carvalho
13 Out, 2017 - 07:14

5 destinos emergentes na Europa

Mónica Carvalho

Fora das mais famosas capitais europeias, há muito para ver e descobrir. Conheça os 5 destinos emergentes na Europa.

5 destinos emergentes na Europa

Paris, Londres, Roma, Munique… Estas são algumas das capitais europeias que dispensam apresentações e que todos os anos recebem milhares de turistas, de tal forma que já muito se disse e escreveu sobre estes locais.

Para viagens diferentes pelo velho continente recomendamos estes 5 destinos emergentes na Europa, que vão certamente surpreendê-lo. Verá como não deixam margem para dúvidas de que são concorrentes das cidades mais famosas.

A Europa é, sem dúvida, um belo continente, com uma história fascinante. Aqui nasceram muitos dos mais famosos cientistas, inventores, artistas, compositores e desportivas de todo o mundo, de todos os tempos. Mas foi também aqui que se presenciaram algumas das mais sangrentas guerras e períodos negros da história mundial.

Felizmente, a paz tem reinado nas últimas décadas, fazendo da Europa uma família grande que sabe viver em harmonia e que se destaca ao mostrar tantas coisas bonitas e positivas. Deixe-se deslumbrar pelos 5 destinos emergentes na Europa.

Novas cidades europeias para descobrir

Um pouco por toda a Europa, procuram-se novas cidades para fugir aos locais mais típicos e turísticos para viajar. Assim, saiba quais os 5 destinos emergentes na Europa.

1. Málaga, Espanha

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Málaga é o local de nascimento de Pablo Picasso e, portanto, do Cubismo. Considerada uma das cidades mais antigas de Espanha (foi fundada pelos fenícios no século VIII), este canto andaluz está cheio de arte. Na verdade, pode visitar muitos museus e exposições nesta cidade animada e movimentada.

Entre os seus pontos de interesse destacam-se:

1. Rua Marqués de Larios: uma rua elegante do século XIX, que é considerada uma das rotas comerciais mais desejáveis da Europa;

2. La Alcazaba: um dos monumentos mais emblemáticos de Málaga é um palácio tipo fortaleza na encosta do Monte Gibralfaro, que foi construído no século XI, nas ruínas de um bastião romano;

3. Teatro Romano: este teatro foi construído no tempo de Augusto. Graças ao centro de interpretação, poderá conhecer a vida e os costumes da época;

4. Catedral de Málaga: a Catedral Santa Catedral da Encarnação é considerada uma das joias renascentistas mais valiosas da Andaluzia;

5. Mercado de Atarazanas: data do século XIV e foi o lar de alguns estaleiros navais que, mais tarde, foram usados como armazéns de arsenal militar, hospital militar e quartéis. O edifício atual foi construído entre 1876 e 1879, embora tenha sido remodelado entre 2008 e 2010.

Málaga é um excelente destino para quem procura desfrutar de um clima agradável, belas praias e excelentes infraestruturas.

  • Preço médio do voo (partida de Lisboa): 86€
  • Preço médio da estadia (por noite): 70€

2. Kiev, Ucrânia

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Fonte: Max Pixel

A capital da Ucrânia é considerada uma das cidades mais antigas da Europa Oriental. Assim, não é surpreendente que abrigue uma rica herança cultural. O problema é que. durante a Segunda Guerra Mundial. muitos dos seus monumentos foram destruídos. Mesmo assim, atualmente ainda pode desfrutar de teatros, óperas, museus, edifícios históricos, grandes jardins.

É uma cidade que respira história. Muito antes de alguém saber o que era a Ucrânia e a Rússia, os habitantes da cidade de Kiev já caminhavam pelas colinas verdes, passando as tardes quentes no rio Dnipro e passeando por Kreshchatyk, atualmente a principal avenida da cidade.

Apesar de tudo, há poucos sinais de envelhecimento no rosto de Kiev. Usando o chapéu de capital nacional, revela-se uma cidade jovem, bem-humorada e rebelde, com locais a não perder:

1. Catedral de Santa Sofia: data do século XI e é uma fantasia de cúpulas verdes e douradas e o primeiro local da Ucrânia a ser inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO;

2. Chernobyl: embora esteja localizado a mais de 100 km da cidade, a partir daqui poderá partir numa aventura para ver a cidade fantasma nuclear. Os visitantes entram em espaços restritos e são informados para não tocarem em nenhum objeto. Quando saem do perímetro são analisados para ver se não levam consigo partículas radioativas;

3. Centro da cidade: com ruas de paralelepípedos, praças de acolhimento e charmosas casas de cor pastel.

  • Preço médio do voo (partida de Lisboa): 153€
  • Preço médio da estadia (por noite): 50€

3. Bolonha, Itália

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Fonte: Max Pixel

Juntando a elegância altiva com um toque humano e terra-a-terra, marcada por uma grade medieval maravilhosamente colunada, Bolonha é uma cidade de duas metades intrigantes.

Por um lado, encontramos uma cidade trabalhadora, de alta tecnologia localizada no super-rico vale do Po, onde os suaves seguidores de ópera saem dos teatros régios e em alguns dos melhores restaurantes do país. Por outro lado, é uma cidade politicamente nervosa, que abriga a universidade mais antiga do mundo e é famosa pelas praças com graffiti e cheias de alunos que trocam dicas de moda gótica.

A vibração juvenil de Bolonha significa que terá sempre algo para fazer, seja ir a um concerto, ao teatro, a uma discoteca ou visitar uma exposição clássica. Bolonha também é conhecida pelos seus pórticos, com cerca de 25 milhas de ruas de arcadas, por isso não importa se chove.

Longe dos encantos românticos de Veneza ou da histórica Roma, Bolonha é igualmente encantadora à sua própria maneira.

1. Explore a cidade a pé: o centro medieval, maravilhosamente preservado, é compacto. Comece na Piazza Maggiore e vagueie dentro da Basílica de San Petronio, dedicada ao bispo e santo padroeiro do século V. Do lado de fora desta estrutura imponente, pode ver que o transepto nunca foi concluído;

2. Bem no alto: suba à Torre Asinelli para uma visão fantástica das ruas vermelhas cobertas que se encaixam abaixo da paisagem. Há uma lenda para os estudantes: qualquer um que suba a torre antes de se formar não receberá o diploma… Mais vale não arriscar e entrar apenas quando já se tiver formado.

  • Preço médio do voo (partida de Lisboa): 56€
  • Preço médio da estadia (por noite): 75€

4. Bucareste, Roménia

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A capital da Roménia é dinâmica, enérgica e divertida. É o local onde o comunismo ainda não reconstruído encontra o capitalismo desenfreado; onde as forças soporíferas da União Europeia encontram as paixões dos Balcãs.

Muitos viajantes visitam a cidade apenas por uma noite ou duas antes de se dirigirem para a Transilvânia, mas isso não é suficiente. Permita pelo menos alguns dias para apreciar os bons museus, passear pelos parques e desfrutar dos cafés da moda. Enquanto grande parte do centro é moderno e espalhafatoso, encontrará esplêndidas igrejas ortodoxas do século XVII e XVIII e vilas graciosas art nouveau escondidas em cantos tranquilos.

Atualmente, existem quatro linhas de metro e uma rede de autocarros moderna que permitem passear tranquilamente por esta cidade apelidada de “Paris em ponto pequeno”, devido à arquitetura elegante do início do século XX com influências francesas. Veja os locais a não perder nesta cidade.

1. Palácio do Parlamento: é o segundo maior edifício administrativo do mundo (após o Pentágono) e a criação mais infame do ex-ditador Nicolae Ceauşescu. Iniciado em 1984 e ainda inacabado, o edifício tem mais de 3000 quartos e num total superior a 330 mil metros quadrados;

2. Estátua do imperador Trajan: uma escultura de bronze revelada em 2012 descrevendo um imperador traqueiro nu, refere-se ao líder romano que expandiu o império para as terras da Roménia moderna;

3. Jardim Cişmigiu: a oeste de Calea Victoriei, encontra este espaço calmo e tranquilo, adorado pelos locais que aqui vão para passeios tranquilos, para andar de baco no lago e descansar nos muitos cafés e bancos.

  • Preço médio do voo (partida de Lisboa): 76€
  • Preço médio da estadia (por noite): 65€

5. Roterdão, Holanda

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Fonte: Max Pixel

A arquitetura futurista, as iniciativas locais inovadoras, os canais no centro da cidade, a proliferação de arte, uma enorme quantidade de bons locais para beber um copo, jantar e vida noturna animada fazem de Roterdão uma das cidades mais estimulantes da Europa.

A segunda maior metrópole dos Países Baixos tem uma comunidade diversificada e multiétnica, uma tradição marítima absorvente, centrada no porto mais ocupado da Europa e uma grande variedade de museus de primeira classe.

Roterdão é uma verdadeira galeria ao ar livre de construção moderna, pós-moderna e contemporânea. É uma façanha notável para uma cidade em grande parte arrasada pelos bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial. A reconstrução incessante, desde então, tem sido preparada com engenho e visão.

Dividido pelo vasto canal de transporte de Nieuwe Maas, Roterdão é atravessado por uma série de túneis e pontes, nomeadamente a dramática Erasmusbrug – a ponte branca de alto cabo, chamada de Zwaan (o Cisne). No lado norte da água, o centro da cidade é facilmente descoberto a pé. Saiba o que mais deve visitar nesta cidade.

1. Existem galerias de arte ao ar livre grátis: os fãs de arte não precisam de entrar num museu para ver a arte em Roterdão. Basta passear pela cidade para ver as esculturas gigantes a céu aberto, bem como as 46 toneladas de “Sylvette”, de Pablo Picasso, que se localizam fica no cruzamento de Museumpark e Westersingel, fazendo parte de uma rota de escultura que funciona ao lado do canal Westersingel de Roterdão;

2. Mercado Markthal: é um mercado coberto e igualmente um complexo de apartamentos criado em outubro de 2014, dando à cidade um marco radical para atrair visitantes. Nas quase 100 barracas comerciais encontra um pouco de tudo, desde queijos holandeses até peixe fresco e muitas outras comidas e bebidas locais.

  • Preço médio do voo (partida de Lisboa): 205€
  • Preço médio da estadia (por noite): 90€

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