Nuno Margarido
Nuno Margarido
09 Fev, 2018 - 10:11

Os smartphones de ecrã flexível estão a chegar. Está preparado?

Nuno Margarido

Os smartphones de ecrã flexível estão a chegar e já não deverá faltar muito para começarem a invadir o mercado. Conheça as vantagens e os protótipos.

Os smartphones de ecrã flexível estão a chegar. Está preparado?

E se o ecrã dos smartphones não passasse de uma simples “folha de papel”? Este deverá ser o futuro da indústria e os especialistas preveem que não deverá faltar muito para que os smartphones com ecrã flexível comecem a ser introduzidos no mercado.

Mas, afinal, que vantagens é que estes ecrãs oferecem em relação aos outros? E que smartphones é que já estão a ser construídos com esta tecnologia?

O futuro reserva-nos smartphones com ecrã flexível

Os smartphones de ecrã flexível estão a chegar. O conceito não é nenhuma novidade, mas começa a ganhar cada vez mais força com vários protótipos a surgirem em feiras de tecnologia que decorrem em todo o mundo.

Em 2016, por exemplo, a Samsung chegou a apresentar uma televisão de 18 polegadas que se podia dobrar como se de um jornal se tratasse. Mas quais são as vantagens do ecrã flexível?

Vantagens do ecrã flexível

Um ecrã flexível permite que os próprios aparelhos também o sejam, o que aumenta a portabilidade dos mesmos. Se os ecrãs podem ser dobrados, isso significa que o tamanho do aparelho pode diminuir.

Outra das vantagens é o facto de a tecnologia também ser mais barata do que as existentes atualmente, permitindo diminuir o custo total do smartphone.

Porque é que ainda não chegaram?

A introdução de novas tecnologias não é algo que aconteça de forma fácil. A resistência dos consumidores promete ser um grande problema para a expansão de smartphones com ecrã flexível, uma vez que a flexibilidade dos mesmos também oferece um ar mais frágil. E ninguém quer um smartphone frágil, certo?

Outro dos grandes problemas reside nas possibilidades que a tecnologia oferece. O facto de os ecrãs serem flexíveis permitirá que os smartphones substituam os smartwatches, por exemplo? E que tipo de construção se poderá fazer com um ecrã flexível? Uma base com todas as restantes componentes e um ecrã que se pode recolher para dentro do próprio smartphone?

Ninguém sabe bem como desenvolver a tecnologia e, como em qualquer outra área, há muita expetativa para perceber qual o caminho certo a tomar.

Exemplos: Lenovo CPlus e Samsung Galaxy X

O Lenovo CPlus foi um protótipo de um smartphone que surgiu em 2016 no Lenovo Tech World 2016. Um smartphone-pulseira que tanto assumia a forma tradicional como podia adaptar-se facilmente ao pulso do utilizador.

A Samsung demonstra vontade de se assumir como uma verdadeira percursora na tecnologia dos ecrãs flexíveis – já o demonstrou com outros aparelhos para além de smartphones – e um bom exemplo disso é o Samsung Galaxy X. O projeto está “no forno” há cerca de sete anos, mas deve finalmente conhecer a luz do dia durante o ano de 2018. Teremos de esperar para ver.

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