Tatiana Carvalho
Tatiana Carvalho
21 Mar, 2018 - 11:23

Enfarte do miocárdio: causas, sintomas e tratamento

Tatiana Carvalho

Um enfarte do miocárdio requer atenção médica urgente. Saiba como prevenir e identificar os sintomas de um problema de saúde que pode ser fatal.

Enfarte do miocárdio: causas, sintomas e tratamento

As doenças do coração podem acontecer de repente e ser fatais. O enfarte do miocárdio é uma delas e, apesar de existirem alguns fatores de risco que não podem ser controlados, entender a doença é o primeiro passo para a prevenção.

O que é o enfarte do miocárdio?

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O miocárdio é um músculo do coração, cuja função é enviar o sangue para o organismo. Um enfarte do miocárdio acontece quando ocorre uma ou mais interrupções na irrigação das artérias coronárias.

Esta interrupção pode ocorrer devido à quantidade de placas de várias substâncias, como gordura, acumuladas nas paredes das artérias. A esta interrupção chama-se isquemia e, se esta for prolongada, pode fazer com o que o coração pare de funcionar, e é a esta sucessão de acontecimentos e consequências que se chama enfarte do miocárdio.

Existem isquemias com outras consequências além do enfarte, algumas lesões podem ser mais leves ou mais graves, uma vez que cada organismo é único.

Sintomas de enfarte do miocárdio

O sintoma mais comum de um enfarte no miocárdio é a dor no peito. Entretanto, só uma dor no peito pode não ser sinal de um enfarte. Se sente ou sentiu uma forte dor no peito, ou na região do abdómen logo acima do umbigo, acompanhada de outros sintomas como suores, palpitações, náuseas, vómitos e/ou desmaios, procure ajuda médica imediatamente.

Além dos sintomas relatados, existem dois grupos de indivíduos que podem apresentar sintomas atípicos e que, muitas vezes, são desconsiderados como sintomas de um enfarte do miocárdio: mulheres, diabéticos e idosos.

Estes sintomas pouco usuais podem começar pela localização da dor, que pode ser sentida nos membros superiores ou no dorso, ao invés do centro do peito, além de sintomas como falta de ar, desmaio, suor excessivo e mal-estar generalizado no tórax ou abdómen.

Fatores de risco

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Existem dois tipos de fatores de risco para um enfarte do miocárdio: os controláveis e os não controláveis. O primeiro faz referência aos fatores que englobam os hábitos de vida que podem ser modificados e o segundo são fatores genéticos ou relacionados com o funcionamento natural do corpo.

Fatores de risco controláveis

Fatores de riscos não controláveis

  • Idade: a idade torna-se um fator de risco porque está relacionada diretamente com o envelhecimento dos músculos cardíacos;
  • Sexo: os homens a partir dos 65 anos possuem maior tendência a sofrer um enfarte do miocárdio;
  • Hereditariedade: está comprovado que a propensão para doenças cardiovasculares pode ser hereditária.

Tratamento

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O tratamento depende da gravidade do enfarte e da rapidez com que o doente consegue ajuda médica. Pode incluir as seguintes opções:

  • Utilização de fármacos de ação vasodilatadora, anticoagulantes e agentes trombolíticos;
  • Angioplastia;
  • Cateterismo;
  • Colocação de stent ou enxerto.

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