Tatiana Carvalho
Tatiana Carvalho
13 Nov, 2023 - 13:10

4 objetos para limpar com frequência e evitar doenças

Tatiana Carvalho

As bactérias escondem-se onde menos esperamos. Descubra os objetos que limpar a fundo para garantir uma casa livre de germes e doenças.

higinização de smratphone

Muitas vezes, o que parece limpo e seguro de germes e doenças pode esconder verdadeiras colónias de fungos, bactérias e ácaros.

A vida moderna está repleta de uma variedade de objetos destinados a fazer com que o nosso quotidiano e a nossa saúde sejam melhores. Seja no momento de preparar uma refeição, ou de cuidar da aparência, possuímos vários utensílios para nos auxiliar.

As bactérias e fungos fazem parte do ecossistema do planeta Terra. Tanto que nosso organismo depende deles para sobreviver: seja na proteção natural da pele, seja na nossa flora intestinal, eles estão presentes para garantir que tudo funcione da forma correta.

Porém, esta situação possui dois lados e, como os germes existem aos milhões, muitos deles também não nos fazem muito bem. Ao se instalarem no nosso corpo, podem causar doenças. O facto é que não importa o quanto a casa esteja limpa, existem alguns lugares improváveis onde as pequenas criaturas podem estabelecer morada.

É importante conhecer não só onde, mas também com que periodicidade deve realizar essas limpezas.

Afaste germes e doenças: 4 objetos que deve limpar com frequência

esponjas de banho
1.

Esponjas de banho: condições ideais para atrair germes e doenças

Famosas pela sua capacidade de esfoliação da pele e remoção completa da sujidade do corpo, as esponjas de banho estão em muitos chuveiros. O problema é exatamente este: a sua localização.

O ambiente do quarto de banho, mesmo no verão, costuma ser húmido e quente o que, regra geral, é o ambiente perfeito para a proliferação de milhares de bactérias e fungos. A falta de cuidado com as esponjas pode fazer com que um simples arranhão na pele seja uma porta de entrada perfeita para germes e doenças.

O que fazer?

O ideal é, sempre depois de a usar, deixar que a esponja seque por completo em ambiente seco e arejado e trocar por uma nova a cada 4 semanas.

Caso sinta algum odor diferente nela, atire-a imediatamente no lixo.

2.

Desumidificador: um convite ao mofo e bolor

Com a chegada do frio, o uso dos desumidificadores torna-se cada vez mais comum, já que ajudam a melhorar sintomas como a pele seca e o nariz entupido.

O problema é que, além de esvaziar o recipiente com a água, devemos limpar todo o aparelho, pois a humidade acumulada torna mais propício o surgimento de mofo e bolor.

Num eletrodoméstico como o desumidificador, o mofo e o bolor que surgem propagam-se pelo ar e podem causar alergias e infeções respiratórias.

O que fazer?

Para evitar os germes e doenças, desligue o seu aparelho todos os dias pela manhã e esvazie a água do recipiente coletor.

Seque-o completamente antes de voltar a ligar e, a cada 3 dias de utilização, use uma escova ou esfregão para remoção eficaz dos germes e bactérias.

3.

Ferramentas para as unhas: limpeza a fundo

Manter as unhas saudáveis e bonitas é uma prioridade para muitas pessoas. Contudo, as nossas unhas abrigam uma quantidade de germes muito maior do que podemos imaginar.

É normal que as unhas tenham todos esses germes e bactérias, o problema é quando as ferramentas começam a acumular bactérias sem que uma limpeza adequada seja feita.

Essa acumulação de bactérias facilita a proliferação de fungos e assim, basta um corte na pele para que uma infeção se estabeleça.

O que fazer?

Limpe a ferramenta com água e sabão após cada utilização ou esterilize-as na água a ferver. Outra opção é limpá-las com álcool ou água oxigenada.

Dica importante: evite partilhar as suas ferramentas com outras pessoas. Cada um possui uma flora específica e os seus próprios anticorpos, por isso, uma bactéria inofensiva para alguém pode fazer muito mal a outra pessoa.

4.

Telemóveis: uma colónia de bactérias

Companheiros inseparáveis de qualquer pessoa, os smartphones deixam o mundo na palma da mão.

O problema é que eles vão para as carteiras, mochilas, bolsos de casacos, mãos de amigos, mesas das cantinas e restaurantes, jardim e até bocas de bebés. Sem falar que pegamos neles com as mãos sujas da rua e a qualquer momento.

São muitos lugares e, consequentemente, muitas possibilidades de atrair germes e doenças. Aliás, já foi comprovado: o ecrã de um telemóvel pode conter mais bactérias do que a tampa de uma sanita. Apesar de assustador, o problema tem solução.

O que fazer?

O recomendado é limpar o aparelho com um pano bem limpo e macio, para evitar riscar o ecrã, embebido numa solução de álcool isopropílico ou ácido acético.

Contudo, antes de realizar a limpeza, não deixe de consultar o fabricante do seu telemóvel para ter a certeza que a solução não irá danificá-lo. Caso não tenha como fazer a limpeza em casa, procure um serviço autorizado, no mínimo uma vez ao mês.

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