Júlia Rocha
Júlia Rocha
28 Jul, 2017 - 09:00

9 técnicas para uma melhor recuperação do cancro da mama

Júlia Rocha

Existem algumas técnicas e terapias que podem ajudar no tratamento e recuperação do cancro da mama, a nível físico e mental. Saiba quais são.

9 técnicas para uma melhor recuperação do cancro da mama

O cancro da mama continua a ser um dos problemas mais comuns de saúde feminina em Portugal. Reunimos aqui métodos de apoio ao tratamento e recuperação do cancro da mama.

Estima-se que surjam cerca de 6000 novos casos por ano, segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Apesar de afetar maioritariamente mulheres, existem também casos de cancro da mama no sexo masculino. A prevenção e o diagnóstico precoce são indispensáveis para combater esta doença e para saber, à partida, quais os tratamentos necessários e adequados a cada caso.

Deixamos algumas sugestões de técnicas e terapias para ajudar numa fase mais delicada de tratamento ou na fase de recuperação.

9 terapias e atividades de apoio no tratamento do cancro da mama

1. ACUPUNTURA

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Uma técnica reconhecida, a acupuntura ajuda sobretudo a lidar com a dor localizada e também contribui para o reforço do sistema imunitário. No que diz respeito ao cancro, ajuda a combater os efeitos secundários de tratamentos agressivos como a quimioterapia: náuseas, dores, cansaço e ansiedade. Aconselhe-se com o seu médico antes de iniciar tratamentos de acupunctura.

2. MASSAGENS

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A maioria dos hospitais e centros oncológicos (os IPOs do Porto, Lisboa e Coimbra, por exemplo) oferecem massagens aos seus pacientes. Não servem só para relaxar e reduzir a ansiedade antes e depois de tratamentos, mas também podem ajudar a reduzir inchaços comuns a alguns tipos de cancro, como o cancro da mama.

3. YOGA E TAI CHI

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O yoga funciona também como uma técnica de relaxamento, porque ajuda a controlar a respiração através do movimento. É uma forma de combater o stress e o cansaço provocados por tratamentos que envolvam radiação. Dependendo das técnicas, é também recomendado no combate a inflamações.

O Tai Chi mistura alguns dos mecanismos de relaxamento e meditação do yoga com movimentos de artes marciais. Também auxilia no combate à inflamação e, como exercício, físico contribui para fortalecer o corpo.

4. ARTES

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Um escape criativo é excelente para combater a ansiedade. Da pintura à escultura, passando por trabalhos manuais, faz bem à parte mental ter algo em que expressar os medos e problemas associados ao tratamento e recuperação do cancro da mama.

5. MUDANÇA DE VISUAL

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Um boost para a autoestima, para contrariar o que o cancro faz os pacientes sentir. Sobretudo no cancro da mama, em que a feminilidade é muitas vezes posta em causa pela própria paciente. Felizmente, existem cabeleireiros, lojas especializadas em roupa interior e até os próprios centros de tratamento que auxiliam neste processo. Uma peruca, um soutien ou uma nova maquilhagem podem significar muito.

6. ESCREVER

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Outro escape criativo muito importante. É normal existir a tendência de não conseguir ou querer expressar verbalmente os medos e ansiedades que vão pesando na cabeça nestas alturas. Manter um diário e fazer um brain dump é extremamente benéfico.

7. HIPISMO

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São muitas as problemáticas de saúde pública que usam terapias com cavalos, porque este animal é considerado um autêntico terapeuta. Os cavalos reagem à linguagem corporal do ser humano, daí serem tão importantes e sensíveis no que toca à interação com pessoas com cancro. Redução do stress e aumento da autoestima e confiança são os benefícios mais apontados.

8. MÚSICA

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A música e a ligação que o ser humano estabelece com ela vai além do escape criativo. Um programa terapêutico que envolva música, simplesmente ouvi-la ou tentar aprender a tocar algo, pode ajudar imenso no controlo psicológico para o combate ao cancro da mama.

9. GRUPOS DE APOIO

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Por último, é importante reforçar que não se pode ter medo ou vergonha de pedir ajuda. Mesmo que essa ajuda tenha de ser pedida a pessoas desconhecidas. Sobretudo no tratamento ou recuperação do cancro da mama, procurar ajuda em grupos de apoio frequentados por outras pacientes e sobreviventes mostra que não tem de se combater esta doença sozinha.

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