Catarina Reis
Catarina Reis
29 Set, 2017 - 07:00

Organograma: como usar esta ferramenta de gestão

Catarina Reis

O organograma é um diagrama representativo da estrutura da empresa. É uma ferramenta de gestão de que nenhum colaborador da empresa pode prescindir.

Organograma: como usar esta ferramenta de gestão

O organograma, ou organigrama, é uma ferramenta de grande importância para qualquer organização, em especial para as empresas de maior dimensão. É um diagrama que espelha a organização interna da empresa, refletindo toda a estrutura administrativa da organização.

A importância do organograma numa empresa

O organograma de uma empresa é uma ferramenta de comunicação e gestão estratégica, pois define responsabilidades e limites de atuação dos diferentes departamentos que a compõem. É o organograma que permite a qualquer colaborador, da base ao topo, a visualização da estrutura ou “esqueleto” de toda a organização.

O que é um organograma?

O organograma é uma representação gráfica da estrutura organizacional de uma empresa. Concretamente, o organograma representa as relações hierárquicas ou divisão de setores e cargos que existem nessa organização.

O objetivo principal da criação de um organograma é comunicar interna e externamente as funções de cada unidade orgânica, depreendendo-se quais as pessoas ou entidades com que cada unidade se relaciona diretamente.

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Fonte da imagem: Creately

As diferentes partes do organograma

Tal como o nome indica, um organograma é constituído por diversos “órgãos”. Os órgãos são unidades administrativas com funções específicas na empresa. Por exemplo: Tesouraria, Departamento de Compras, Portaria, Biblioteca, Setor de Produção, Direção ou Conselho Administrativo, Gestão de Recursos Humanos, entre outros.

Os órgãos possuem um responsável, que pode também ser apelidado de “chefe”, “supervisor”, “coordenador”, “diretor”, “presidente”, etc. Normalmente, cada unidade orgânica tem colaboradores (funcionários) e um espaço físico definido.

Como se organiza este diagrama?

Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Num organograma vertical, quanto mais alto estiver o órgão, maior a autoridade e a abrangência da atividade.

Tipos de organograma

Apresentamos alguns modelos de organogramas que pode usar na sua empresa.

a) Clássicos: o organograma clássico também é conhecido como “vertical”. É o tipo de organograma mais comum, elaborado com retângulos que representam os órgãos e linhas que fazem a ligação hierárquica e de comunicação entre eles;

b) De barras: são representados com longos retângulos que partem de uma base vertical. O tamanho do retângulo é proporcional à importância da autoridade que o representa;

c) Setorial: círculos concêntricos, que representam os diversos níveis de autoridade a partir do círculo central, onde se localiza a autoridade máxima da empresa;

d) Radial (solar, circular): adequado para grandes grupos empresariais, com muitos departamentos. Através de círculos ligados por linhas, onde o central é ocupado pela matriz ou presidência, apresenta-se a relação entre estas entidades e as áreas ligadas diretamente a cada uma;

e) Lambda: apresenta apenas grupos de órgãos que possuem características comuns;

f) Bandeira: apresenta grupos de órgãos que possuem uma missão específica e bem definida na estrutura organizacional, normalmente em quatro níveis;

g) Organograma Linear de Responsabilidade: a preocupação não é representar o posicionamento hierárquico dos órgãos, mas sim o inter-relacionamento entre diversas atividades e os responsáveis por cada uma delas;

h) Dial de Wyllie: tem como objetivo representar organizações de hierarquia dinâmica, com vínculos variando conforme o desenvolvimento de novos projetos interdepartamentais.

A que estruturas organizacionais se adequa o organigrama?

Teoricamente, a todas. De todos os modelos existentes, existirá certamente algum ou alguns que reflitam de forma mais fiel a cultura da empresa em questão.

O organograma é um instrumento de gestão e comunicação que pode e deve ser adaptado à realidade da organização e utilizado por todos, desde os colaboradores recém-chegados aos quadros de Direção.

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