Ana Araújo
Ana Araújo
26 Dez, 2017 - 09:00

Percentagem de água no corpo: qual o valor de referência?

Ana Araújo

Sabe qual o valor de referência relativamente à percentagem de água no corpo? Descubra a resposta e a diferença de percentagem entre homens e mulheres.

Percentagem de água no corpo: qual o valor de referência?

Homens e mulheres têm uma composição corporal diferente. De um modo geral, a percentagem de água no corpo de um homem é mais elevada do que nas mulheres. Esta diferença deve-se, sobretudo, ao facto de as mulheres terem uma maior quantidade de tecido adiposo do que homens. Mas, então, qual é o valor de referência?

Percentagem de água no corpo: os valores ideais

Células, sangue, pele, músculos, ossos… Estes são alguns dos elementos que constituem o corpo humano. Contudo, e apesar das suas especificidades, há um elemento comum a todos eles: a água.

Na verdade, todos estes elementos necessitam de água para funcionarem devidamente, senão vejamos:

  • Sangue: 95% de água;
  • Músculo: 75% de água;
  • Ossos: 31% de água;
  • Gordura corporal: 14% de água.

No caso dos órgãos, podemos destacar o cérebro, os pulmões e o fígado, como os órgãos com mais água. Deste modo, apresentando valores gerais, 60% do nosso corpo é constituído por água.

Contudo, os valores referentes à percentagem de água no corpo não são fixos, uma vez que dependem de diferentes variáveis, entre as quais o género, a idade e o peso.

Os bebés e as crianças são o grupo que apresenta a maior percentagem de água no corpo, aproximadamente 75%. No caso de um homem adulto, a percentagem de água ronda os 60%. Já as mulheres apresentam uma percentagem menor, sendo que os valores rondam os 55% de água no corpo. Nos idosos, a percentagem de água no corpo é de 50%. Ou seja, a percentagem de água no corpo vai diminuindo com a idade.

Por outro lado, outro dos fatores que faz variar a percentagem de água no corpo é a gordura: homens e mulheres obesos têm um valor mais baixo de percentagem de água.

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Água, o elemento central

Por todas estas razões, não podemos descurar os perigos de uma dieta pobre em líquidos, sobretudo no caso das crianças e dos idosos.

Segundo a Fundação de Cardiologia, o risco de desidratação vai aumentando consoante a idade. Isto deve-se, essencialmente, ao facto de a perceção de sede ficar diminuída, a fadiga aumentar, haver uma falta de prazer associada à ingestão de líquidos e a vontade de urinar tornar-se mais frequente.

Neste sentido, nunca é demais relembrar os principais benefícios de beber água:

  • Prevenção do aparecimento de pedras nos rins;
  • Ajuda a emagrecer;
  • Diminui o inchaço;
  • Combate acne, estrias e celulite;
  • Melhora o funcionamento dos rins;
  • Facilita a digestão;
  • Melhora a circulação sanguínea.

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