Júlia de Sousa
Júlia de Sousa
10 Set, 2015 - 08:45

Os 4 piores conselhos profissionais

Júlia de Sousa

Conselhos há muitos, mas há alguns que é melhor ignorar. Conheça os piores conselhos profissionais que não deve seguir.

Os 4 piores conselhos profissionais

O que não falta são (supostos) bons conselhos que pretendem apenas ajudá-lo a alcançar as suas metas profissionais. Aliás, qualquer profissional, a determinada altura da sua carreira, consulta amigos, colegas de profissão ou trabalho e familiares em busca de uma opinião, de um conselho, de uma dica… enfim, uma palavra de “alento” que o ajude a dar os passos seguintes na sua carreira. Mas, por muito bem-intencionados que possam ser, alguns acabam por fazer mais mal do que bem. Descubra alguns dos piores conselhos profissionais, que talvez não queira seguir.

4 “Pedaços” de maus conselhos

Alguns “conselhos” podem ser verdadeiras armadilhas para a sua carreira. Conheça alguns “bons” exemplares de maus conselhos para poder “fugir deles a sete pés” quando os ouvir.

1.“Não salte de emprego em emprego”

Ora vejamos, ninguém quer passar a vida à procura de emprego ou a mudar de emprego, mas se lhe disserem que os seus potenciais recrutadores não o vão selecionar por ter mudado de emprego várias vezes ou que isso será prejudicial para a sua carreira, pense duas vezes. É óbvio que qualquer profissional gostaria de encontrar o emprego “dos seus sonhos” à primeira e permanecer por lá muitos anos, mas longe vão os tempos dos empregos para a vida. O mercado de trabalho mudou, os empregadores sabem disso e percebem que as mudanças de emprego (com alguma frequência) fazem parte da realidade atual.

2.“Faça apenas o que gosta”

Falando em maus conselhos profissionais, aqui está. Este é um clássico e, sem dúvida, um dos piores. Não, nem sempre vai fazer só o que gosta. Aliás, há dias em que definitivamente vai ter que fazer tarefas que não gosta, que acha enfadonhas. Paciência. Faz parte. Mesmo que goste muito do seu trabalho, haverá dias em que nem tudo é “um mar de rosas”. O trabalho é mesmo assim. Cair na “esparrela” de acreditar que pode fazer unicamente aquilo que lhe dá prazer em termos profissionais é meio caminho andado para o desastre.

3.“Você não é pago para isso” ou “isso não faz parte das suas funções”

Estes dois surgem no seguimento do anterior e em alguns casos são um complemento. A ideia de que deve fazer apenas as tarefas listadas no seu descritivo de tarefas não pode estar mais errada. Os profissionais atuais têm que se moldar à sua realidade profissional e, muitas das vezes (senão mesmo sempre), isso implica fazer mais do que o que diz no descritivo de tarefas.

4.“Tenha sempre um plano de cinco anos”

Que é como quem diz, defina como vai ser a sua vida nos próximos cinco anos JÁ! Além de não ser agradável, também não é viável criar planos profissionais para um período tao longo. Com o mercado de trabalho sempre em mudança acha mesmo que vai conseguir prever como vai ser a sua carreira nos próximos cinco anos?! Obviamente, não faz mal nenhum ter objetivos para a sua carreira (desde que sejam tangíveis, claro), mas não acredite se lhe disserem que deve planear detalhadamente os próximos cinco anos da sua vida ou que deve ficar no mesmo emprego durante esse tempo. Lembre-se que se não estiver limitado a um plano vai estar mais predisposto a identificar novas oportunidades de emprego.

“Se os conselhos fossem bons não se davam, vendiam-se!”

Ora aqui está uma boa dose de sabedoria popular que serve para mostrar o que estivemos aqui a dizer. Mas atenção. Não queremos com isto dizer que todos os conselhos são maus. Nada disso. Alguns serão certamente valiosos para si e vai querer ouvi-los com atenção e segui-los. O truque passa por saber como “separar o trigo do joio”



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