Alexandra Nunes
Alexandra Nunes
28 Nov, 2018 - 12:42

8 dicas para poupar em medicamentos

Alexandra Nunes

Poupar em medicamentos quando estamos doentes pode parecer um contrassenso. No entanto, é possível manter a saúde financeira a par da física.

8 dicas para poupar em medicamentos

Se há coisa para a qual não nos devemos negar a gastar dinheiro é a saúde. Mas como em tudo, se for possível gastar menos em vez de mais, tanto melhor. Há formas simples de poupar em medicamentos sem que coloquemos em causa a nossa saúde.

Manter um estilo de vida saudável e prevenir é o melhor remédio (já diz a máxima popular). Mas quando não há forma de contornar a toma de medicação, há que saber fazer escolhas para tratar da saúde física mantendo a saúde financeira estável.

Como poupar em medicamentos

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1. Medicamentos genéricos

Há alguns anos que é possível pedir ao seu médico para prescrever medicamentos genéricos em vez de medicamentos de marca. Os genéricos são mais baratos e, sendo o princípio ativo da substância que compõe os fármacos igual, têm o mesmo efeito que os outros.

Faça o mesmo exercício em remédios que não precisam de receita médica na farmácia. O segredo para poupar em medicamentos é perguntar sempre se existe um equivalente genérico.

2. Comparar preços

O Infarmed disponibiliza uma aplicação para telemóvel gratuita que permite aos utentes poupar em medicamentos. Entre outras funcionalidades, a app “Poupe na Receita” dá acesso aos preços dos medicamentos para que possa escolher os mais baratos.

Pode fazer a pesquisa antes de ir à farmácia ou no momento da compra, ao fazer leitura do código de barras. A app funciona em modo online e offline e está disponível para sistemas iOS e Android.

3. Farmácia do costume

Tal como nas lojas ter um cartão de fidelidade traz vantagens, ser cliente habitual da mesma farmácia pode ajudá-lo a poupar em medicamentos. Ser um cliente fiel pode valer-lhe descontos, conselhos sobre medicamentos mais baratos por parte do farmacêutico ou a possibilidade de entregar uma receita médica depois da compra para poder beneficiar da comparticipação.

4. Doses económicas

A dosagem dos medicamentos influencia, na maior parte dos casos, o preço dos mesmos. Se, por exemplo, tomar dois comprimidos paracetamol para as dores de 125 mg talvez valha a pena ver o preço da embalagem de 250 mg e tomar apenas um. Se for mais barato a dosagem maior, não só poupa dinheiro como os medicamentos lhe duram mais. No entanto, pergunte sempre ao seu médico e/ou farmacêutico se pode fazer este ajuste nas dosagens do medicamento em questão. A saúde está primeiro!

5. Seguro de saúde

Acesso à saúde tendencialmente gratuito é um conceito que tem vindo a desaparecer. Por este motivo, muitas pessoas aderem a seguros de saúde privados. Não só obtêm cobertura de consultas como também comparticipação nas despesas de medicamentos. Se a sua conta na farmácia costuma ser elevada, talvez valha a pena ponderar um seguro de saúde para poupar em medicamentos.

6. Mantenha-se saudável

Idealmente, o melhor mesmo é não precisar de tomar quaisquer medicamentos. Para isso, é preciso ter uma vida saudável, seguindo uma boa e diversificada dieta alimentar, praticar exercício, dormir bem, tentar ter o mínimo de stress possível, não consumir álcool em excesso, não fumar e fazer exames médicos anuais como prevenção.

7. Tome os medicamentos de forma adequada

Por incrível que pareça, há muitas pessoas que tomam medicamentos sempre que sentem alguma coisa, e acabam por devorá-los como uma criança devora doces. O resultado é ter de gastar mais em medicamentos, e por vezes também alguns problemas de saúde.

Para poupar em medicamentos siga à risca as instruções para os tomar e, quando possível, tome remédios naturais. Por vezes, trata-se melhor uma dor de cabeça com um chá e algum descanso do que com uma aspirina.

8. Fale com quem sabe

Como último recurso, pode ainda vir a poupar em medicamentos ao falar com o seu médico ou com o farmacêutico. Fale sobre o tipo de medicamentos que toma e pergunte se existem alternativas mais baratas que resolvam o problema. Por vezes existem mesmo, e tudo o que é preciso fazer é perguntar.

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