Pedro Andrade
Pedro Andrade
15 Out, 2016 - 09:39

Recorrer ao crédito: saiba quando e como fazê-lo

Pedro Andrade

Hoje em dia, recorrer ao crédito não tem de ser um problema. Informe-se e faça as escolhas certas.

Recorrer ao crédito: saiba quando e como fazê-lo

Hoje em dia é fácil recorrer ao crédito para comprar os mais variados artigos. Seja para comprar um carro, financiar umas férias ou para adquirir uma casa, são cada vez mais as pessoas que recorrem ao empréstimo.

De acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), 36% dos portugueses não tem rendimentos suficientes para suprir as necessidades mensais e 16% recorre ao crédito para supri-las
Com estes resultados, Portugal fica acima da média dos países da OCDE, em que 27% dos inquiridos garante que os rendimentos mensais não são suficientes para fazer frente às necessidades diárias (e, por isso, têm de recorrer ao crédito).

Depois de alguns anos em que o recurso ao crédito desceu consideravelmente no território nacional, o crédito ao consumo cresceu 7% nos últimos quatro anos. De acordo com a Marketest e a Basef Banca, são os homens entre os 35 e os 44 anos que mais recorrem ao crédito. 

Fica o aviso: mediante as necessidades, é importante gerir de forma responsável o orçamento mensal para evitar o incumprimento das prestações mensais.

Existem vários opções de crédito. Os mais comuns são: 

Mas quando é que se deve recorrer ao crédito?

Antes de mais, é essencial perceber se existe urgência na compra ou se é possível adiar até que o dinheiro necessário esteja amealhado.

Convém que esteja atento às oscilações constantes do mercado e das taxas de juro para que não seja apanhado de surpresa. Mediante o orçamento mensal e o montante do empréstimo pretendido é necessário calcular a taxa de esforço, que é o indicador entre os juros e rendimento disponível. Não se esqueça: o total das prestações nunca deverá ultrapassar os 40% do rendimento mensal. 

Já dizia o ditado: “a pressa é inimiga da perfeição”. Conheça quais as opções disponíveis e escolha a mais acertada para as suas necessidades. Compare a TAEG (valor total que vai pagar pelo empréstimo pedido) e a TAN (taxa que serve de modelo para calcular o valor da prestação paga todos os meses) e tenha sempre em mente que é importante a taxa de juro mais baixa e garanta que é possível pagar a prestação mensal do crédito.

Todas as perguntas são válidas, por isso, esclareça todas as questões antes de assinar qualquer contrato. “Informação é poder”, já se costuma dizer: saiba quais são as condições para recorrer ao crédito, quais as taxas, amortizações e prazos. Assim que assina o contrato, guarde sempre uma cópia consigo.

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