Cátia Aguilar
Cátia Aguilar
15 Dez, 2017 - 15:11

4 tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro

Cátia Aguilar

Descubra os tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro. Para além disso, alguns podem piorar o estado da sua pele.

4 tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro

Quem o diz são os próprios dermatologistas. Há tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro. Vários anúncios prometem grandes resultados e garantem ainda que alguns produtos e tratamentos irão transformar completamente o aspeto da sua pele, mas nem todos funcionam. Saiba que tratamentos e produtos evitar. Isso vai ajudá-lo a poupar algum dinheiro.

Evite os 4 tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro

Tal como com o corpo, a maior parte das pessoas preocupa-se em ter uma pele que reflita saúde e beleza. Por isso mesmo, quem não foi abençoado com uma pele de bebé que dura a vida toda, anda sempre atrás das últimas novidades em tratamentos para a pele. Mas por vezes há produtos que prometem ser milagrosos, mas não fazem nada. Há ainda os que pioram o estado da sua pele.

Vários especialistas estão atentos aos milagres anunciados pela indústria e alertam-no para os tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro.

Alguns dermatologistas falam ainda de pacientes que lhes apresentam vários produtos que experimentaram e com os quais não obtiveram os resultados desejados. E de como, por vezes, testar vários produtos pode criar reações negativas.

1. Peeling químico para fazer em casa

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O peeling químico é um tratamento que se faz ao aplicar um produto que remove as camadas superficiais da pele. A ideia é dar um aspeto mais jovem à pele, melhorar a flacidez e porosidade, assim como eliminar manchas. Ou seja, é um tratamento de rejuvenescimento.

Mas, como o nome indica, é um tratamento químico. Se for feito em casa por pessoas que não sejam profissionais, tem tudo para correr mal. Alguns dermatologistas recebem pacientes com vermelhidões, descolorações da pele e até cicatrizes que, por vezes, demoram a desaparecer.

Resultado: gasta-se o dinheiro, não se cumpre o objetivo, e criam-se novos problemas. Recorda-se de ver truques de magia na televisão em que as pessoas são aconselhadas a não os experimentar em casa? Com o peeling químico a história é a mesma. Só as pessoas devidamente preparadas para fazer o tratamento o devem aplicar.

2. Esponjas esfoliantes

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As esponjas esfoliantes têm uma ação abrasiva para a pele, o que significa que a podem deixar mais sensível. Em casos de acne e eczema, estas podem ainda piorar a condição que o paciente já tenha porque irritam a pele, pelo que são desaconselhadas.

Tal como o peeling químico, mais do que tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro, estas são opções que podem causar ainda mais problemas do que aqueles que já tinha antes de os utilizar.

3. Hidratantes com colagénio

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O colagénio é a proteína responsável pela elasticidade e firmeza da pele.

O que não falta nas prateleiras das farmácias e lojas de produtos de beleza são hidratantes com este componente. Era suposto que estes cremes fizessem com que a sua pele recuperasse a firmeza que se começa a perder com a idade, mas isso dificilmente acontecerá com estes produtos.

Na opinião de alguns dermatologistas, a molécula do colagénio não consegue atuar numa camada tão superficial, uma vez que o ingrediente ativo não penetra na pele. Neste caso, está só a comprar um creme hidratante mais caro, mas que não vai concretizar aquilo a que se propõe. Isto faz deste mais um caso de tratamentos dermatológicos que são um desperdício de dinheiro, apesar de não existir propriamente algo prejudicial na utilização destes hidratantes.

4. Utensílios de microneedling em casa

O microneedling é uma técnica em que se usa um utensílio em forma de rolo com várias agulhas que perfuram a camada superior da pele. O objetivo desta ação é atenuar rugas finas, recuperar elasticidade, dar mais brilho à pele, reduzir cicatrizes, entre outros. Isto porque ao abrir os canais na pele, através das agulhas, é induzida a produção de colagénio e elastina, quando o sangue coagula.

O microneedling é ainda usado em procedimentos como peelings, porque a abertura desses canais permite que os produtos usados em alguns tratamentos penetrem melhor em camadas mais profundas da pele.

Nas clínicas dermatológicas este tratamento é feito em ambientes controlados e onde há um menor risco de apanhar infeções porque, no fundo, o micropeeling abre pequenos buracos na pele, permitindo que bactérias possam aceder mais facilmente ao organismo.

Agora já sabe que tratamentos dermatológicos são um desperdício de dinheiro. E mais importante que isso é ter a consciência de que por vezes poupa mais dinheiro – e a sua pele – se for diretamente a uma consulta dermatológica e for aconselhado por um especialista, em vez de andar a experimentar vários produtos com os quais não obtém quaisquer resultados.

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