Filomena Morais
Filomena Morais
16 Jun, 2016 - 07:21

DGS aconselha mulheres grávidas a não viajar para o Brasil

Filomena Morais

A DGS divulgou um comunicado que desaconselha as mulheres grávidas de viajarem para o Brasil durante os Jogos Olímpicos.

DGS aconselha mulheres grávidas a não viajar para o Brasil

O Jogos Olímpicos decorrerão entre 5 e 21 de agosto no Brasil e a Direção Geral de Saúde (DGS) veio recentemente aconselhar as mulheres grávidas a não viajarem para este destino, especialmente no decorrer daquele evento, por causa da epidemia do vírus Zika que ainda decorre em vários países da América do Sul.


DGS alerta: mulheres grávidas não devem viajar para o Brasil

Contudo, no mesmo comunicado, a Direção Geral de Saúde informa que as mulheres grávidas que optem por realizar uma viagem para estes destinos devem procurar aconselhamento específico na Consulta do Viajante com pelos menos 4 semanas de antecedência. Nessa consulta será avaliada a necessidade de vacinação, ou mesmo de outras medidas preventivas.

Francisco George, diretor da DGS, acrescenta que, no caso de ser o companheiro a deslocar-se ao Brasil, deve usar preservativo até ao fim da gravidez quando regressar a Portugal. Pessoas com doenças crónicas graves ou imunocomprometidas devem sempre consultar o seu médico antes da viagem.

As restantes recomendações da Direção Geral de Saúde para proteção individual passam pelo uso de repelente de insetos e de redes mosquiteiras, prestando especial atenção às crianças e bebés. Os viajantes devem optar por alojamentos com ar condicionado e usar roupa larga e clara que evite a exposição da pele à picada dos insetos.

O comunicado da DGS alerta ainda, no caso das viagens para toda a América do Sul, para a importância do consumo de água exclusivamente engarrafada, e aconselha a “evitar nadar em lagos de água doce e rios, usar preservativo durante a estadia e durante oito semanas após o regresso”.

No comunicado, que pode ler na íntegra aqui, estão também presentes indicações a tomar caso apresente sintomas de infeção Zika, até 2 semanas após a data de regresso de viagens ao continente sul americano.

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