Júlia de Sousa
Júlia de Sousa
06 Set, 2016 - 10:00

Estudo defende que distância do trabalho tem impacto na saúde

Júlia de Sousa

Diz o estudo que quanto mais longe estiverem do trabalho, pior é a saúde dos profissionais. 

Estudo defende que distância do trabalho tem impacto na saúde

Trabalhar longe de casa pode ter um impacto negativo na saúde dos profissionais. Pelo menos é isso que diz um estudo publicado no The Royal Society for Public Health.

O estudo, que analisou os hábitos diários de 24 milhões de pessoas (profissionais) que se deslocam entre Inglaterra e o País de Gales, no ano de 2013, refere que a maioria destes profissionais faz viagens ditas passivas (ou sedentárias), usando tanto carros, como transportes públicos (autocarros e/ou comboios). Viagens que, com o passar dos anos, constituem riscos para a saúde das pessoas, isto porque segundo as conclusões o estudo, quanto mais longe estiverem do trabalho, pior é a saúde dos profissionais, efeitos que tendem a agravar-se ao longo dos anos.

Estas consequências devem-se ao facto de estas deslocações estarem frequentemente associadas a níveis de stress elevados, pressão arterial elevada ou do Índice de Massa Corporal (IMC). Outra das consequências destas viagens é o aumento do peso, devido não só às viagens mas ao escasso tempo que estas pessoas dedicam às refeições, prejudicando a sua alimentação e, consequentemente, a sua saúde. Consequências nefastas, visto que ao excesso de peso e ao stress estão associados outros problemas como as doenças cardiovasculares, por exemplo.

Mais. O estudo refere ainda que quanto maior o tempo de viagem entre casa e o trabalho, menor será o tempo livre para ocupar com outras atividades (como o descanso/sono ou exercício físico).

Outro dos dados avançados é que as pessoas que se deslocam entre Inglaterra e o País de Gales gastam – em média – cerca de 56 minutos em viagens todos os dias. 

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