Clara Henriques
Clara Henriques
13 Mar, 2015 - 08:30

Governo cria plano para trazer emigrantes de volta a Portugal

Clara Henriques

Numa altura em que o país começa a acusar os números elevados da emigração, o Govenro lança uma medida que visa incentivar os emigrantes a voltar a Portugal.

Governo cria plano para trazer emigrantes de volta a Portugal
Já houve um tempo em que o primeiro-ministro, Passos Coelho, incentivava os portugueses a emigrar, considerando legítima a procura de uma vida melhor além-fronteiras. Em ano de eleições e após algumas alterações de peso nos últimos meses, é agora notícia que o Governo pretende incentivar os emigrantes a voltarem a Portugal. Para isso, deverá ser aprovado já na próxima quinta-feira em Conselho de Ministros um conjunto de medidas que poderão convencer os portugueses que residem no estrangeiro a voltaram a casa. 
Entre outras medidas prevêem-se “apoios às empresas que contratem portugueses que se encontram no estrangeiro, em situação de desemprego”. 
Este Plano Estratégico dá pelo nome de VEM – Valorização do Empreendedorismo Emigrante e é dirigido essencialmente a portugueses que estão desempregados no estrangeiro, oferecendo a oportunidade de se candidatarem a estágios em Portugal.
Segundo declarações do secretário adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, este programa tem como fito “apoiar projetos de criação do próprio posto de trabalho, ou empresa, por parte de emigrantes com intenção de regressar a Portugal e empreender”.

Como vai funcionar o programa VEM?

Pedro Lomba revela que numa primeira fase, o programa está preparado para lançar cerca de “40 a 50 projetos, sendo que o Governo vai facultar uma subvenção não reembolsável que terá um limite máximo de financiamento por projeto. O valor dos limites máximos ainda pode sofrer alterações, mas estamos a pensar em verbas entre os 10 mil e os 20 mil euros por projeto”.

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Vantagens para as empresas

O projeto VEM contempla ainda medidas de incentivo às empresas que quiserem contratar emigrantes desempregados. Pelas palavras de Pedro Lomba, “serão elegíveis para esses apoios despesas com encargos salariais e não salariais. Isto vai ser possível logo que entrar em vigor o regulamento e lançados os avisos de candidatura”, conclui.

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