Hugo Moreira
Hugo Moreira
07 Fev, 2011 - 00:00

Greve – Semana sem transportes

Hugo Moreira

Esta será uma semana marcada pela paragem nos transportes, um pouco por todo o país. Apesar da grande divulgação muitas pessoas foram apanhadas de surpresa quando se dirigiam para o trabalho. Saiba já com que transportes pode contar, ou não…

Greve - Semana sem transportes

Como forma de protesto contra os cortes salariais, trabalhadores do Metro, CP, Carris, Transtejo, estarão em greve, em dias alternados, o que irá provocar perturbações na circulação, com a agravante de não estarem previstos transportes alternativos.

Aliás, no site da CP, existe uma informação que indica que “por motivos de greve, decretada por diversas organizações sindicais, vão ocorrer perturbações na circulação dos comboios”.
Já no metro de Lisboa, as portas estavam fechadas com cadeado e com o aviso: “Por motivo de greve o metro está encerrado”, sendo esta a forma de muitas pessoas tomarem conhecimento da greve.

Fica aqui uma lista das paralisações previstas:

  • 2ª F: Metro de Lisboa das 06.00 e as 11.30
  • 4ª F: Transtejo, sem serviços mínimos e paragem de 3 horas por turno;
    Carris, apenas com serviços mínimos residuais e paragem entre as 10.00 e as 14.00.
    STCP, das 9.30 às 14.00
  • 5ªF: CP com serviços mínimos. Também estará em greve a CP-Carga, REFER e da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário.
  • 6ª F: Soflusa, também sem serviços mínimos e com paragem de duas horas por turno;
    Rodoviária de Entre Douro e Minho, em Braga, das 3.00 às 14.00;
    Rodoviária da Beira Interior, na zona de Coimbra, das 3.00 às 14.00.
  • Também os CTT terão greves parciais 5ªF e 6ºF.

Parece que só terça-feira as pessoas poderão respirar de alívio e ir tranquilamente para os seus empregos nos transportes públicos.

Esta greve convocada por movimentos sindicais, como a CGTP e UGT e outros independentes, justifica-se pelos cortes salariais de 5%, em média, além do facto do Estado exigir que as empresas públicas cortem em 15% os seus custos operacionais, o que irá repercutir-se no fim de cerca de mil postos de trabalho nas principais empresas de transportes públicos.