Fernanda Silva
Fernanda Silva
21 Fev, 2017 - 09:00

Mercado automóvel português é o que mais cresce em 2017

Fernanda Silva

Este ano, o mercado automóvel nacional deverá chegar às 215 mil unidades e apresentar um crescimento de 6,4%, revela estudo do Observador Cetelem.

Mercado automóvel português é o que mais cresce em 2017

Portugal é o país que apresenta o maior crescimento no mercado de veículos particulares novos. O mercado automóvel nacional deverá chegar às 215 mil unidades com um crescimento de 6,4%, revelam os dados de um estudo do Observador Cetelem. A seguir surge no ranking a China e a Itália, com variações de 6% e 5%, respetivamente.

O estudo do Observador Cetelem refere, que entre 2009 e 2015, o mercado mundial de automóveis particulares e de veículos ligeiros cresceu cerca de 40%. Em 2015, registaram-se 87 milhões de veículos novos desta categoria.

Em Portugal, a maior recuperação deste mercado aconteceu a partir de 2012. Nesse ano, foram registados 95.290 veículos particulares novos, números que cresceram nos anos seguintes: 105.921 matrículas (2013), 142.993 matrículas (2014), 178.496 matrículas (2015) e 2017.245 matrículas (2016).

Em 2017 a tendência vai manter-se, mostra o estudo, baseado em inquéritos a mais de 8.500 proprietários de automóveis de 15 países.

Poder de compra das famílias ajuda sector automóvel

O Observador Cetelem sublinha que esta recuperação do mercado deve-se ao aumento do poder de compra das famílias, à melhoria dos rendimentos, à redução do preço dos combustíveis e à descida da inflação, que levou a população a apostar na renovação do parque automóvel.

Pedro Ferreira, diretor da área automóvel do Cetelem, salientou que “em Portugal, os efeitos prolongados da crise económica internacional de 2008 contribuíram para que a recuperação do setor automóvel fosse mais lenta do que noutros países. O parque automóvel nacional envelheceu e surgiu uma necessidade de renovação, que se manifestou nas vendas dos últimos anos e nas previsões para o ano atual, que são, juntamente com Itália, das mais elevadas na Europa”.

Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE. Os inquéritos foram realizados, em junho de 2016, em quinze países – África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia.

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