Clara Henriques
Clara Henriques
24 Dez, 2014 - 08:00

Se quer que o seu filho acredite no Pai Natal, não o deixe ir ao Google!

Clara Henriques

Já lá vai o tempo em que as crianças se baseavam apenas naquilo que os pais, familiares ou amigos contavam. Agora há um outro elemento: o Google.

Se quer que o seu filho acredite no Pai Natal, não o deixe ir ao Google!

Em época natalícia, convém manter as tradições todas de pé, mas esta coisa das novas tecnologias nem sempre é fácil de controlar. Antigamente as crianças acreditavam no que os adultos diziam e tinham menos acesso a uma informação tão vasta, mas a verdade é que o acesso fácil à internet permite que, hoje em dia, as crianças venham a saber o que quiserem.
Segundo um estudo realizado por Cynthia Scheibe, professora e psicóloga no Centro de Estudos de Ithaca, em Nova Iorque, as crianças procuram cada vez mais no Google respostas às suas dúvidas. Quando confrontado com a pergunta “O Pai Natal existe?”, o Google remete automaticamente para artigos que ajudam as crianças a lidar com a desilusão. 
Segundo o Estudo da psicóloga, “a forma como as crianças e os adultos falam do momento em que descobriram que o Pai Natal não existe, é diferente. As crianças tentam juntar provas, agem como pequenos cientistas que juntam pequenas hipóteses”.
Depois, para comprovar as suas dúvidas, acabam por tentar usar todas as ferramentas que estiverem ao seu alcance e é aqui que surge a internet. “54 por cento das crianças usam primeiro o Google ou outro portal quando têm uma dúvida sobre algum assunto. Apenas 26 por cento afirmaram recorrer em primeiro lugar aos pais quando querem esclarecer alguma coisa”, conclui.

 
  • Quer saber como pode fazer um MBA ou uma pós-graduação que vai mudar-lhe a vida? Clique aqui.

Veja também: