Isabel Barbosa
Isabel Barbosa
14 Set, 2017 - 09:39

Almoçar fora ou levar marmita? Fizemos algumas contas

Isabel Barbosa

Para saber quanto custa almoçar no trabalho fizemos algumas contas bem simples, mas que poderão ajudar a poupar.

Almoçar fora ou levar marmita? Fizemos algumas contas

Almoçar fora ou levar marmita? Eis a questão!

Há, sem dúvida, vantagens e desvantagens em ambas as opções. Partilhar uns almoços fora com os colegas de trabalho sabe sempre bem e não terá o trabalho de preparar as marmitas.

Por outro lado, há de facto alternativas boas e saudáveis que podemos rapidamente preparar em casa para levar para o emprego e poupar nas refeições.

Sabe quanto custa almoçar no trabalho?

Fizemos algumas contas

No grande Porto, e por experiência, pode encontrar o prato do dia (só prato) a partir de 3,50€ e se for algo mais completo como o prato + bebida à escolha da casa, por vezes café ou pão, há valores a partir dos 5€.

Dependendo do local, encontram-se refeições ligeiramente mais completas ou requintadas, com sobremesa, por exemplo, a partir de 7,50€ ou menus executivos a partir de 12€.

A verdade é que feitas as contas para saber quanto custa almoçar no trabalho, sempre pelos valores mínimos encontrados, chegamos à conclusão de que vale a pena pensar mesmo nesta questão, se o objetivo é poupar algum dinheiro no final do mês.

E facilmente conseguirá poupar pelo menos 100€ se evitar fazer todas as refeições fora. Se incluir pequenos-almoços, pequenos lanches e cafés a meio da manhã e tarde, os valores serão muito superiores.

Senão vejamos alguns exemplos.

O que pode gastar ou poupar: a escolha é sua!

1. Se tomar sempre o pequeno-almoço fora: galão ou meia de leite e pão com manteiga gastará no mínimo cerca de 1,40€ (se optar por pão com queijo ou fiambre, bem como por um néctar de fruta ou sumo natural os valores serão superiores). Porém, conservando o valor mínimo como ponto de referência, teremos só para o pequeno almoço, em 20 dias úteis, 28€. Se ainda tomar um café por 0,65€ (0.65 x 20 dias úteis) gastará mais 13€. E só aqui já vamos com o total de 41€.

2. Se optarmos pelo valor intermédio acima referido para o almoço – prato + bebida, por exemplo, a rondar os 5€ vai perfazer, nos mesmos 20 dias úteis, 100€.

3. Junte-lhe mais um café (pingo ou carioca) a meio da manhã ou tarde e acrescentará mais 13€.

4. Se lanchar um sumo e um pão com queijo ou croissant não gastará menos de 1,60€ (x 20 dias), ou seja, mais 32€ no final do mês.

De forma muito simples e não incluindo outros gastos muito habituais e necessários, como água, fruta e alguns extras, como bolachas e chocolates, atinge nos exemplos acima os 186€ mensais.

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Outro exercício que pode fazer é escolher uma refeição – o lanche por exemplo – e adquirir os mesmos produtos ou equivalentes num bar ou restaurante e comprá-los no supermercado e prepará-los em casa. Por exemplo, compare os preços de um iogurte líquido, um pão com queijo e uma peça de fruta comprados nesses diferentes locais. Conseguirá perceber facilmente a diferença de valores.

Por isso, sempre que possível, tome o pequeno-almoço e o café em casa, leve marmita, lanches e alguns snacks para o trabalho se pretende poupar algum dinheiro. Mesmo não eliminando totalmente os pequenos-almoços e refeições fora, vai com certeza poupar nas refeições no emprego sem deixar de comer bem.

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