Mónica Carvalho
Mónica Carvalho
26 Fev, 2018 - 16:26

Saiba quais foram as cidades mais baratas para viajar em 2017

Mónica Carvalho

Os últimos meses trouxeram viagens incríveis e económicas. Mas, sabe quais foram as cidades mais baratas para viajar em 2017?

Saiba quais foram as cidades mais baratas para viajar em 2017

Se, nos últimos meses, passou por alguma destas cidades mais baratas para viajar, percebeu que não gastou tanto quanto poderia imaginar. Agora, já vai entender o porquê: o Inquérito de Custo de Vida da Economist Intelligence Unit apurou e revelou as cidades mais baratas para viajar em 2017, a nível mundial.

Ficou curioso? Descubra aqui quais foram os destinos eleitos como mais económicos no último ano.

Top 10 cidades mais baratas para viajar

Na lista das 10 cidades mais baratas para viajar em 2017, encontrará algumas que lhe poderão parecer lugares estranhos para turistas, mas deixe as ideias pré-concebidas de lado e veja se se identifica com alguns destes destinos bem económicos.

1. Almaty, Cazaquistão

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Ao contrário de outras cidades do Médio Oriente, Almaty não é um cenário de guerra. É uma cidade moderna, com avenidas largas, muitos parques verdes e de estilo soviético, dado que serviu de base russa em 1854, mantendo-se algumas influências.

A antiga capital do Cazaquistão e centro cultural-económico do país exibe-se, assim, de forma orgulhosa, também pela sua localização, bem perto das montanhas Tien Shan, quase na fronteira com o Quirguistão e a China.

Os cazaques consideram-na a melhor cidade do país para viver, dado que o clima é mais ameno, quando comparado com outros pontos do país de temperaturas mais extremas, e por possuir excelentes infraestruturas a nível de estâncias de esqui. A cidade recebeu, em 2011, os Jogos Asiáticos de Inverno.

Por não ser uma cidade tipicamente turística, é sabido que muitas pessoas apenas visitam Almaty enquanto se dirigem para os passeios nas montanhas e para conhecer os desfiladeiros, lagos e parques que ficam nos arredores – nomeadamente o Parque Nacional Sharyn, o segundo maior desfiladeiro do mundo, e o Lago Kaindy.

2. Lagos, Nigéria

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Sabia que esta cidade foi nomeada Lagos precisamente pela associação à palavra homónima portuguesa? No passado, foi um porto Yoruba, que simboliza a história da presença portuguesa em África, um centro político britânico e, até 1991, a capital da Nigéria.

A força económica do país deve-se ao dinheiro proveniente da exploração do petróleo. Do ponto de vista cultura, Lagos tem um cenário de artes e música que é vibrante e rico.

3. Bangalore, Índia

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Não é das mais conhecidas, mas é uma das cidades mais modernas e desenvolvidas da Índia. Entre os inúmeros pontos positivos, contamos com um clima benevolente e uma variedade de restaurantes e lojas de qualidade. Além disso, e embora não existam atrações ou monumentos conhecidos mundialmente, não faltam parques encantadores e uma impressionante arquitetura da era vitoriana.

Aqui poderá ter uma verdadeira experiência indiana, convivendo com os locais, ao mesmo tempo em que não precisa de abdicar de alguns confortos da vida ocidental.

4. Karachi, Paquistão

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Karachi é a capital da província de Sindh e é a maior cidade e capital financeira do Paquistão. Enquanto local diversificado e cosmopolita, esta cidade bem pode oferecer uma visão futura do país.

A sua origem é muito recente, remontando a 1947, altura em que a população começou a aumentar drasticamente de 450 mil habitantes para cerca de 18 milhões atualmente. Karachi nasceu como consequência deste aumento populacional e é uma cidade bem diferente do resto do país.

Possui o maior porto do país e, por isso, é um local onde as trocas comerciais estão favorecidas, o ritmo da vida é mais rápido e as atitudes sociais são muito mais liberais do que em outras cidades do Paquistão. Os locais chamam-lhe de “a cidade das luzes” ou “a cidade que nunca dorme”, fazendo lembrar outros colossos citadinos mundiais.

5. Mumbai, Índia

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No top 5 das cidades mais baratas para viajar em 2017 esta é a segunda indiana que aparece.

Mumbai é uma cidade gigante, cheia de sonhadores e árduos trabalhadores, artistas e pescadores, milionários e pobres, numa verdadeira dicotomia que encontra uma forma de vida harmoniosa e equilibrada.

É aqui que se localiza a indústria cinematográfica mais prolífica da Índia e alguns dos maiores bairros da Ásia. É, também, em Mumbai que se localiza uma das casas mais caras do mundo e a maior floresta tropical em zona urbana.

A cidade pode assustar à primeira vista pela sua energia furiosa, pelos transportes públicos ilimitados e por níveis cada vez mais elevados de poluição. Porém, tudo isto assumirá um papel secundário quando se deixar levar pelo espírito indiano, quando desfrutar de algumas das maiores arquiteturas da era colonial do planeta e quando explorar bazares únicos e templos escondidos.

6. Chennai, Índia

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Por esta altura, já deve ter percebido que ao viajar para Índia é uma excelente opção, dada a quantidade de cidades económicas – e Chennai é mais um desses exemplos.

Trata-se de um conglomerado de 400 quilómetros quadrados repleto de casas de aspeto urbano e cosmopolita, agrupando diversos bairros. A cidade que representa bem a alma do sul da Índia vai surpreender pela positiva, pelas suas tradições artísticas e religiosas, e pela gastronomia tipicamente indiana.

Entre os maiores atrativos de Chennai estão os habitantes, que demonstram grande entusiasmo pela cidade natal, mas, igualmente, com grande respeito e afinidade para com os estrangeiros.

7. Argel, Argélia

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Argel causará sempre uma boa impressão, independentemente das circunstâncias que o levarão até lá. É uma cidade de rara beleza e de um contraste emocionante, desorientador e, às vezes, arrebatador.

A Argélia possui uma história turbulenta e isso testemunha-se na extensa arquitetura ricamente texturada da cidade, com grandes edifícios de construção de influência francesa e elegantes apartamentos e moradias, monumentos e edifícios públicos da era socialista e um coração islâmico duradouro segregado na encosta íngreme, Casbah.

As ruas labirínticas confluem num ponto incrível: a azulada e cristalina Baía de Argel, onde mar e céu tocam-se, não se sabendo onde termina um e onde começa o outro.

8. Kiev, Ucrânia

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Muito antes de se saber o que era a Ucrânia e a Rússia, os habitantes de Kiev já caminhavam pelas colinas verdes, passavam as tardes quentes no rio Dnipro e passeavam por Kreshchatyk – agora a principal avenida da cidade. A partir daqui a civilização do Leste espalhou-se pelo caminho até ao Alasca e foi criando raízes por onde passava.

Atualmente, a história continua a desenvolver-se. Após a revolução soviética, e capital da Ucrânia acordou para se tornar num local cheio de arte e criatividade, naquilo que hoje ainda vemos como inúmeros pontos de arte urbana, cafés vintage e festas a qualquer hora do dia.

9. Nova Deli, Índia

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A capital da Índia é uma cidade moderna e, ao mesmo tempo, uma das mais habitadas e poluídas do mundo.

Há comércio um pouco por todo o lado: desde a venda de especiarias de todas as cores e cheiros, ao comércio de joalharia. Os edifícios da época colonial vão sendo colocados lado a lado de outros mais contemporâneos, fazendo antever que Nova Deli será, no futuro, uma daquelas cidades cheias de arranha-céus e centros comerciais.

Porém, enquanto tal não acontece, vão-se preservando os pormenores da herança indiana, com muito para conhecer e aproveitar.

10. Bucareste, Roménia

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A capital da Roménia é uma cidade dinâmica, enérgica e divertida, mas é um local de dicotomias – havendo locais onde o comunismo ainda não desconstruído encontra o capitalismo desenfreado e onde as forças do aparelho da União Europeia encontram os grupos populares dos Balcãs.

Muitos viajantes conhecem a cidade apenas como ponto de passagem para a Transilvânia e, com isso, estará a dar-lhe menos destaque do que realmente Bucareste merece.

Por ali não faltam bons museus, parques, cafés modernos… Deixe-se encantar com uma baixa cheia de grandiosas igrejas ortodoxas do século XVII e XVIII e de grandes casas de art nouveau escondidas em cantos tranquilos.

Atentar à lista das cidades mais baratas para viajar em 2017 poderá ser um bom ponto de partida para decidir as viagens deste ano.

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