Fernanda Silva
Fernanda Silva
23 Fev, 2017 - 12:14

4 dicas para criar o melhor currículo digital

Fernanda Silva

Quantos currículos em papel entregou durante a última procura por emprego? Feitas as contas, fique a saber: o currículo digital parece ter vindo para ficar.

4 dicas para criar o melhor currículo digital

Até há poucos anos atrás, candidatar-se a um emprego passava por imprimir algumas páginas com a nossa experiência académica e profissional, colocá-las num envelope e enviá-las pelo correio à empresa que nos interessava, ou, até mesmo, entregá-las em mão.

Hoje em dia, o cenário mudou: é o currículo digital que assume o protagonismo na nossa procura por emprego. A internet é, cada vez mais, uma montra do nosso percurso e da nossa capacidade de trabalho – mas sabe como utilizá-la para passar a melhor imagem?

O currículo digital pode assumir várias formas e há sempre uma mais indicada para si. Deixamos-lhe alguns exemplos (e desejamos-lhe boa sorte).

4 exemplos de currículo digital

1. Em .pdf

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A forma mais básica de ter um currículo digital é transformar o seu currículo antigo num ficheiro .pdf, por exemplo. Depois, basta enviá-lo por email às empresas do seu interesse.

Existem vários sites onde o pode fazer, como o Europass, que é o modelo europeu de currículo. No entanto, pode depois avançar para modelos mais criativos, com uso de imagem e cor, dependendo da sua área de formação e das oportunidades de emprego a que se candidata.

Não se esqueça que é a partir do currículo, digital ou em papel, que o recrutador vai formar a primeira opinião sobre si. Invista algum tempo para criar o melhor.

2. Redes sociais – o LinkedIn

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Sabia que há uma rede social dedicada ao mundo profissional? Criado em 2002, o universo LinkedIn tem como objetivo agregar contactos por área profissional e conta com milhões de utilizadores. A maioria das empresas internacionais tem um perfil nesta rede e faz uso da rede para encontrar profissionais das mais diversas áreas.

É, ao mesmo tempo, uma forma de promover os seus conhecimentos e capacidades. As pessoas que ficam ligadas ao seu perfil podem elencar as competências profissionais que lhe reconhecem – e valorizar o seu passe no mercado profissional.

Para aderir, basta fazer um registo e preencher todos os campos, desde a sua experiência académica e profissional, passando ainda por hobbies que o destaquem numa determinada área – ou, até, uma atividade de voluntariado.

Tenha atenção que o LinkedIn não é uma rede social qualquer. Por isso, convém não dar erros de português, não ser demasiado extenso na descrição da sua experiência e não ter uma foto demasiado informal no perfil. Tudo deve ter um aspeto profissional. Não se esqueça que este é o seu currículo digital e deve ser tão (ou mais) cuidado do que a sua versão em papel.

3. Site

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Se for de uma área profissional ligada ao design, à informática ou programação, por exemplo, pode demonstrar os seus conhecimentos através da criação de um site onde possa colocar o seu portfólio.

Para fazer este currículo digital não é preciso ter muitos conhecimentos. Há várias plataformas disponíveis e simples, como o Portfoliobox ou o Wix, onde existem vários templates pré-formatados – pode usar uma das versões oferecidas e acrescentar alguns toques que mostrem o seu cunho pessoal.

Se tiver conhecimentos suficientes, também pode apostar na criação de um site de raiz. Isso, para além de ser uma montra do seu trabalho, será uma forma de mostrar as suas capacidades na área a que se candidata.

4. Vídeo

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Um vídeo também pode ser uma forma de mostrar aquilo de que é capaz. Sobretudo, se tiver formação e estiver à procura de trabalhos na área da multimédia.

Além de ser uma forma original de se apresentar ao empregador, um currículo digital em vídeo ainda serve para mostrar as suas capacidades técnicas de edição, luz, som, captação de imagem e, claro, criatividade.

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