Ricardo Ribeiro
Ricardo Ribeiro
18 Jan, 2018 - 04:05

Filme da Semana: Insidious, The Last Key

Ricardo Ribeiro

O quarto filme da saga Insidious não tem o brilhantismo do primeiro, dirigido pelo mestre James Wan, mas Insidious, The Last Key faz o seu trabalho e faz bom uso dos tipicos “jump scares” dos filmes de terror.

Filme da Semana: Insidious, The Last Key

Elise está de volta e com ela os fantasmas do seu passado em mais um filme da saga “Insidious, The Last Key”. Este não podia ser um trabalho mais pessoal. Quem lhe pede ajuda vive na sua antiga casa, onde cresceu e onde começaram as suas experiências paranormais.

Crítica de Cinema: Insidious, The Last Key

Verdade seja dita. Nunca se vai para o cinema para se ver o quarto filme de uma saga de terror com grande expectativas. O que é bom para filmes deste género que tenham o mínimo de qualidade. É verdade que esta foi diminuindo à medida que a saga foi aumentando, mas ainda está para vir um mau Insidious. O que parece ser impossível, pois The Last Key existe para fechar o ciclo.

O filme é realizado por Adam Robitel e, na linha temporal da saga, ocorre antes do Insidious original e é protagonizado por Lin Shaye no papel de Elise, a espirita de serviço deste universo de terror.

A espirita tem a ajuda de Sepcs e Tucker, os caça-fantasmas que existem para nos fazerem rir. Talvez sejam, juntamente com o terceiro acto do filme, os elos mais fracos.

Uma das coisas que sempre foi de realçar em todos os Insidious foi a história que estava por detrás de cada demónio antagonista. O Senhor das Chaves, o principal espírito mau do filme, não é, nem de longe nem de perto, o mais assustador. Ficámos também a perceber a difícil infância que Elise teve. O seu dom era incompreendido pelo pai, que a castigava cada vez que a pequena afirmava estar a falar com alguém do além.

E essa foi a melhor parte de todo o filme, a caracterização dada a Elise e à sua origem, por assim dizer.

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A última chave

Os “jump scares” estão lá aos molhos, mas a melhor cena deste filme não se foca no susto fácil. A essência desses 5 minutos particulares está na expectativa de um “jump scare” criada na mente de quem vê. Foram os piores 5 minutos da minha noite no cinema e adorei…

Há claro, um twist. Mas não é um twist cliché dos filmes de terror. Era um twist desnecessário? Talvez. Mas é um twist que ninguém viu a chegar e naquela fase do filme já ninguém estava à espera de ser surpreendido.

Insidious, The Last Key é o menos bom dos 4 filmes, com o menos assustador monstro da saga e com a história mais apressada, apesar do bom primeiro acto.

Estrelas: ***

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