Ana Duarte
Ana Duarte
17 Jul, 2017 - 09:25

Linux: tudo o que precisa de saber

Ana Duarte

O Linux é uma alternativa open source ao Mac OS e ao Windows, que se destaca pela segurança e flexibilidade. Veja aqui as suas características.

Linux: tudo o que precisa de saber

O Linux é um sistema operativo livre e gratuito. Os especialistas, contudo, não dirão isto, mas sim que o Linux é um kernel, ou seja, o cerne, que é o componente central do sistema operativo; por sua vez, o sistema operativo é realmente o GNU Linux.

Mas, simplificando, chamemos ao Linux um sistema operativo, tal como o Windows 8 ou o Mac OS X, por exemplo.

O Linux surgiu em 1991, quando o finlandês Linus Torvalds, aluno de ciência computacional, começou a desenhar as primeiras linhas de código deste software. Semanas após ter começado, Linus tinha criado 10.250 linhas de um código de um kernel funcional. Ainda havia muitas arestas para limar, mas o Linux já estava a despontar.

A versão 1.0 deste kernel surgiu em 1994 e, depois, foi sempre a melhorar e a crescer. A versão 3.18 do kernel, que saiu em 2014, já tinha 18,997,848 linhas de código.

O que torna o Linux tão especial?

O Linux é um software open source, isto é, um software cujo código original é disponibilizado ao público de forma livre e gratuita. Assim, o utilizador pode modificar o código e distribuí-lo da forma que quiser (desde que mantenha a atribuição do criador original).

O Linux tem três aspetos que mais nenhuma plataforma oferece: fiabilidade, flexibilidade e segurança.

1. Fiabilidade

Um dos aspetos mais importantes do Linux, e que o torna mais apelativo para as empresas, é a fiabilidade. Pode-se colocar dados num servidor Linux e saber que eles vão estar seguros 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esta fiabilidade também se aplica aos computadores de secretária. Ao contrário de outros sistemas operativos, o Linux não vai executar atualizações automáticas que demorarão horas, impedindo o utilizador de trabalhar, nem vai ficar mais lento após meses ou anos de utilização.

2. Flexibilidade

Uma das características que marca o Linux é a sua flexibilidade. Se o utilizador não gostar do aspeto ou modo de funcionar de alguma coisa, pode alterar. Não por editar o código, mas ao encontrar uma peça diferente do software que faça a mesma coisa de forma a que dê resposta à necessidade do utilizador. Por exemplo, se o utilizador não gostar da aparência ou modo de funcionamento do ambiente de trabalho do Ubuntu Linux, pode utilizar outro ambiente de trabalho diferente.

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3. Segurança

Apesar de nenhuma plataforma estar 100% a salvo de ataques e vírus, o Linux é o sistema que mais próximo fica destes 100%. Quem usa o Linux pela primeira vez percebe que não há nenhum antivírus instalado. Porque não é necessário. Graças à segurança base deste sistema, este é muito robusto, especialmente quando comparado com o Windows.

Quem utiliza o Linux?

Quem duvidar do bom funcionamento e qualidade do Linux pode ver alguns exemplos de grandes empresas que usam este sistema operativo: Google, Facebook, NASA, Amazon, Twitter, McDonald’s, CERN, IBM, Departamento da Defesa dos EUA, etc.

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