Clara Henriques
Clara Henriques
02 Mar, 2018 - 08:30

Os melhores países para envelhecer

Clara Henriques

Envelhecer não é fácil, mas melhora muito quando vivemos num país que oferece todas as condições. Saiba quais os melhores países para envelhecer.

Os melhores países para envelhecer

Já sabe onde vai acabar os seus dias? Ou qual o país que melhores condições lhe poderá dar para envelhecer? A verdade é que o fim da vida exige um conjunto de situações que possam permitir uma velhice com dignidade. Um estudo realizado pela Help Age International, uma organização não governamental, definiu quais são os melhores países para envelhecer. Este estudo teve o apoio do Fundo Mundial da População para as Nações Unidas e ajuda a perceber em que países do mundo a velhice pode ser uma condição de vida mais feliz.

Top 10 dos melhores países para envelhecer

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1. Noruega

A Noruega assume o primeiro lugar dos melhores países para envelhecer, como é aliás comum no seio dos países nórdicos. A Noruega oferece essencialmente um alto índice de empregabilidade entre os mais velhos, assim como uma maior liberdade e noção cívica perante os idosos. Na área da saúde, a qualidade da assistência também ganha aqui um lugar de destaque.

2. Suécia

A Suécia, que atinge o segundo lugar dos melhores países para se viver, destaca-se aqui essencialmente por apresentar um excelente ranking a nível de saúde. O bem-estar psicológico e uma alta expetativa de vida saudável, são fatores diferenciadores para uma velhice saudável neste país.

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3. Suíça

Na suíça, em terceiro lugar neste ranking, destaque merecido para a qualidade dos transportes públicos e das acessibilidades em geral. As medidas no campo da saúde também têm sido fundamentais para fazer deste um dos melhores países para envelhecer.

4. Canadá

No Canadá, as condições sociais e cívicas estão avaliadas neste top 10 de forma muito positiva. Também a média de empregabilidade nos mais velhos é acima da média.

5. Alemanha

Voltando à Europa, a Alemanha surge em quinto lugar, assumindo características como por exemplo uma taxa de empregabilidade nos mais velhos que ronda os 61%. O ambiente social também é bastante favorável, assim como o bem-estar psicológico a nível geral.

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6. Holanda

Para além de tudo o resto, a Holanda oferece, principalmente, uma forte segurança a nível de rendimentos, embora a análise geral seja positiva em todas as áreas avaliadas.

7. Irlanda

Apesar de ter passado um mau bocado há bem pouco temo, a Irlanda continua a reunir condições fundamentais para oferecer aos seus idosos uma velhice de qualidade. Os altos níveis de escolaridade e de emprego no segmento mais velho são, sem dúvida, os fatores de sucesso da Irlanda.

8. Estados Unidos da América

Os altos níveis de escolaridade e de emprego no segmento mais velho são, sem dúvida, os fatores de sucesso dos Estados Unidos da América. No entanto, a segurança a nível de rendimentos e a elevada cobertura de pensões também fazem dos Estados Unidos um bom lugar para envelhecer.

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9. Japão

O Japão é o país com a maior quantidade de pessoas velhas no mundo e talvez por isso tenha uma preocupação extrema com a qualidade na saúde, área essa onde é o mais bem classificado neste ranking.

10. Nova Zelândia

Se falarmos em expetativa de vida na saúde depois dos 60 anos, a Nova Zelândia é um dos países mais bem classificados. Destaque também para a elevada taxa de empregabilidade no campo dos mais velhos.

E Portugal?

Infelizmente não há boas notícias para quem quer envelhecer em Portugal. Segundo este ranking, Portugal aparece em 37º lugar, estando ainda longe de ser um dos melhores países para se envelhecer. Atualmente, o país tem já uma elevada percentagem de pessoas com mais de 60 anos, estimando-se que, em 2050, existam cerca de 40,8% de pessoas acima desta idade.

O que é avaliado neste estudo?

O ranking dos melhores países para envelhecer é feito com base em quatro áreas que se assumem fundamentais para ter uma velhice em condições. São elas a área da saúde, a área financeira, a área de educação e por fim a de emprego. Todas estas componentes, quando avaliadas ao longo da vida, podem dar origem a uma velhice mais ou menos assistida.

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