Ekonomista
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31 Jan, 2018 - 07:00

Sabe o que é um erro de concordância?

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Não sabe o que é erro de concordância, mas já ouviu falar sobre este assunto? Damos-lhe a conhecer o essencial para que compreenda de que se trata.

erro de concordância

Não sabe o que é erro de concordância? Nós explicamos o que deve saber sobre esta questão. Este é um tipo de erro que acontece sempre que algo não está em harmonia dentro de uma frase, havendo tipos de concordância que, por vezes, não são respeitados, comprometendo a qualidade do discurso na língua portuguesa. Devemos, pois, ter particular atenção, para evitarmos este tipo de engano – tão comum, mas que não deveria ser cometido.

Conheça o que é o erro de concordância

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1. Erro de concordância nominal

Se um nome se encontra, por exemplo, no masculino singular, o adjetivo que lhe está anteposto ou posposto deve também ser equivalente em género e número. O mesmo deve acontecer com o determinante. Veja o exemplo:

“O aluno estudioso”.

É fácil perceber que seria, por exemplo, errado escrever: “o aluno estudiosos”, ou “o aluno estudiosa”, ou “os aluno estudioso”, certo? Não haveria concordância de género e número entre o nome e o adjetivo. Há, pois, que ter especial atenção com a concordância nominal, para evitar este tipo de erro.

2. Erro de concordância verbal

Considerando o que é erro de concordância, não nos devemos esquecer de que existe erro quando não há harmonia entre o sujeito gramatical e o verbo, em pessoa e número. Desta forma, estaria, por exemplo, correto dizer ou escrever: “Ele sorriu”. Pelo contrário, seria erro, nomeadamente, afirmar: “Ele sorriram” ou “Eles sorriu”.

Neste contexto, há que ter em atenção as exceções. Dentro destas, centremo-nos em duas que consideramos essenciais e a reter. Há, efetivamente, nomes que apresentam apenas a forma no plural, mas cuja forma verbal será no singular, como no exemplo: “Trás-os-Montes é uma zona muito bonita de Portugal”.

Já no caso do pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o seu antecedente, como no exemplo: “Esta é a rapariga que te telefonou”.

É de salientar o verbo “haver” é, muitas vezes, conjugado erradamente no pretérito imperfeito, quando se trata de um sujeito nulo expletivo. Ou seja, quando temos numa frase, por exemplo, o constituinte “muitas pessoas”, o verbo “haver”, no pretérito imperfeito do indicativo, deve aparecer no singular e não no plural, pois esta última forma não existe na língua portuguesa. Ou seja, devemos dizer da seguinte forma: “Havia muitas pessoas no concerto”. Seria, então, um erro afirmar “Haviam muitas pessoas no concerto”.

Agora que já sabe o que é o erro de concordância, poderá evitá-lo se refletir um pouco antes de proferir uma determinada frase. Pense que tudo no seu discurso deve estar em harmonia, pois um falante que usa de forma correta a sua língua passará, também, uma imagem mais cuidada a quem o ouve, aumentando o seu prestígio junto dos seus interlocutores.

Evite os erros de gramática e promova a sua imagem em qualquer contexto.

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