Patrícia Abreu
Patrícia Abreu
12 Mar, 2018 - 12:59

O que não deve dizer aos seus filhos? 4 exemplos

Patrícia Abreu

Educar é uma tarefa exigente, mas sempre possível de correr pelo melhor. Comece por compreender o que não deve dizer aos seus filhos.

O que não deve dizer aos seus filhos? 4 exemplos

Educar crianças e adolescentes para o mundo é algo exigente, certo? Sabendo que a forma de comunicação entre pais e filhos é uma temática sensível e que levanta muitas dúvidas, elaboramos uma lista que vai gostar de espreitar: o que não deve dizer aos seus filhos em 4 exemplos simples.

Lembre-se: uma criança não é um adulto em ponto pequeno e não funciona como um, pelo que a expressão verbal que lhe é dirigida tem que levar isso em conta. Há alguns comportamentos que os pais devem evitar quando estão a interagir verbalmente com os filhos. Vamos descobrir o que não deve dizer aos seus filhos?

O que não deve dizer aos seus filhos?

Temos 4 exemplos para pais interessados em comunicar melhor com os seus filhos.

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1. Frases que demonstram insegurança

Evite afirmações como “Estás a deixar-me louca/o!” e “Tu acabas comigo!”, ou ameaças vazias como “Vais pagar-me!”, “Vais ver!”. Além de serem frases ineficazes, por não comunicarem nenhum comando, transmitem ao seu filho a impressão de que é um pai descontrolado.

Se quer educar uma criança com autocontrolo, a sua figura terá que se afirmar também desta forma. Outra coisa a evitar é uma ameaça impossível, pois as ameaças tendem a diminuir a sua autoridade.

2. Sentimentalismos com o fim de manipular

Apelar à chantagem emocional é outro caso ineficaz, além de ativar um estado de ansiedade nos mais pequenos. Estas são algumas das expressões a evitar: “Fico dececionado quando fazes isso comigo”; “Sabes que eu trabalho o dia inteiro, para chegar em casa e me tratares assim!”; “Na tua idade eu não tinha nada e tu tens tudo, mas não dás valor”.

Além de ineficazes, estas frases impingem uma culpa inexistente nos mais novos, além de mostrarem um lado muito carente dos pais.

3. Dar sermão

A capacidade de atenção de uma criança pequena é limitada, pelo que não adianta, por exemplo, ficar a ralhar-lhe durante 15 minutos enquanto explica porque ela não deve desperdiçar comida.

A informação a ser processada será pouca ou nenhuma. Por isso, aconselha-se que procure outras formas de transmitir alguns tipos de informação.

4. Frases que rotulam a criança

Evite frases como: “Tu és muito desobediente!”; “Não gostas de tomar banho, seu porquinho!” – frases deste cariz prejudicam a autoestima da criança, sendo que as características negativas que lhe associa tenderão a aprofundar-se. Por isso, nada de rótulos, nem mesmo os positivos – como: “O meu filho é muito inteligente”.

Ao elogiar, seja específico, valorizando especificamente uma característica ou comportamento. Isso é muito mais proveitoso do que alimentar a sua vaidade com elogios genéricos dirigidos à autoimagem da criança.

A forma como se dirige ao seu filho é muitíssimo importante, pelo que pequenas mudanças graduais na comunicação podem fazer uma enorme diferença.

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