Helena Peixoto
Helena Peixoto
25 Mai, 2018 - 00:00

7 plantas venenosas que pode ter no seu jardim sem saber

Helena Peixoto

Não tem bem noção das plantas que crescem no seu jardim? Se tiver crianças e animais, pode tornar-se importante saber se existirão lá plantas venenosas.

7 plantas venenosas que pode ter no seu jardim sem saber

Este artigo vai seguramente surpreendê-lo: afinal, existem algumas plantas venenosas que nunca imaginou que fossem perigosas  que podem muito bem estar no seu jardim. Se é dono de animais domésticos ou se tem filhos pequeninos, deve dedicar ainda mais atenção a este tema, para evitar problemas e acidentes desnecessários. Venha daí e descubra 7 tipologias de plantas que podem causar mais estragos do que imagina.

É, no entanto, curioso perceber que todas estas plantas venenosas são utilizadas também para fins medicinais, mas isso só pode acontecer mediante supervisão e manipulação médica – não o faça nunca sozinho ou por tutoriais de internet.

Descubra se tem algumas destas 7 plantas venenosas no seu jardim

1. Antúrio (Jarro)

anturio

Fonte: PxHere

O antúrio, muito conhecido como jarro, é na verdade uma planta muito venenosa com a qual se deve ter cuidado, especialmente em casas onde existam crianças e animais de estimação. Quando ingerida, os cristais que possui são capazes de perfurar os tecidos da região do pescoço, impedindo a passagem de ar e levando à asfixia. Vá imediatamente ao hospital, sendo que pode administrar leite e água para tentar apaziguar os sintomas enquanto se dirige às urgências.

2. Crisântemo

crisantemo

Fonte: Pixabay/CC0

Os crisântemos são flores bastante vulgares e muito usados, mas apesar da inegável beleza, é necessário alguns cuidados uma vez que são capazes de provocar intoxicações em seres humanos e animais. Isto não acontece com todas as tipologias de crisântemos e os efeitos secundários não exigem supervisão médica num hospital, podendo, no entanto, ser bastante incomodativos.

3. Fisalis

Sabe aquele frutinho que parece estar num casulinho de folhas e que é muito comum ver nos bolos de aniversário, por exemplo? A verdade é que ela é uma das plantas venenosas com ameaça específica para cavalos e animais de gado. Esta planta deve por isso ser totalmente erradicada de locais onde os mesmos habitem.

4. Hera

hera

Fonte: PxHere

Apesar de muito utilizada para ornamentar jardins, muros e fachadas, a verdade é que a hera pode ser uma verdadeira praga e é uma das plantas venenosas que inspira cuidados. Em primeiro lugar, os seus frutos nunca devem ser consumidos. Em segundo, a própria folha da hera pode causar irritações e problemas na pele quando em contacto com a mesma.

5. Hortênsia

A hortênsia é uma flor lindíssima que enfeita maravilhosamente qualquer jardim, sejam as de cor mais rosada ou mais azul. Mas cuidado com ela, sobretudo se houver crianças pequenas a habitar o espaço: ela é extremamente tóxica quando ingerida em grandes quantidades. O glicosídeo, o princípio ativo da Hortênsia, é responsável pela sua toxicidade e provoca diarreias, vómitos, dores de cabeça e abdominais fortes, convulsões e flacidez muscular. Nos casos mais graves pode levar ao estado de coma e à morte. É indispensável uma ida urgente ao hospital se suspeita da ingestão desta flor.

6. Lírio

lirio

Fonte: Unsplash/alexagorn

Sim, aquela planta tão bonita que gostamos de comprar na florista ou que temos no nosso jardim pode ser muito perigosa, sobretudo se tiver em casa gatos. Acontece que o perfume que exalam é irresistível para estes felinos e o pólen que libertam tem umas toxinas que podem mesmo causar falência renal aos quatro patas. No caso da variedade Calla Lilies, a toxicidade também se aplica a cães. Pelo sim e pelo não, opte por outro tipo de planta se tiver animais.

7. Urtiga

A urtiga será uma das plantas venenosas mais conhecidas e mais temidas também. No entanto, e curiosamente, ela é das mais inofensivas desta lista. Apesar de causar uma sensação muito desagradável na pele, que pode inclusivamente inchar e empolar, a verdade é que existem alguns fins medicinais para os quais ela pode ser usada – não o faça sem supervisão médica, claro está.

Veja também: