Hugo Moreira
Hugo Moreira
31 Mar, 2011 - 00:00

Simulador da capacidade financeira

Hugo Moreira

Tendo em conta as despesas que todos temos mensalmente com créditos, seguros, despesas fixas, etc. é importante saber qual a capacidade financeira para fazer face a imprevistos. Neste artigo apresentamos um simulador que lhe permite conhecer qual o dinheiro que tem disponível para extras ou novos créditos.

Simulador da capacidade financeira

Uma forma fácil de saber o dinheiro que temos disponível mensalmente para algum imprevisto, poupança ou até para contratar um novo crédito é através do cálculo da taxa de esforço.

No entanto, originalmente, a taxa de esforço tomava apenas em conta os créditos que cada família tem mensalmente, seja o crédito habitação, crédito automóvel ou até crédito pessoal. Calculando desta forma, o resultado não correspondia totalmente à verdade uma vez que não inclui outras despesas, que dependendo de cada família podem variar muito.

Por isso é que o conceito de taxa de esforço tem evoluído de forma a abranger também despesas fixas e variáveis mensais, além das prestações dos créditos. Tal significa que despesas com alimentação, água, luz, entre outras são incluídas no cálculo da taxa de esforço, retratando assim de uma forma mais transparente a realidade.

Esta é, aliás, a fórmula mais utilizada pelos bancos para avaliar o risco e o aconselhável é conseguir ter uma taxa que varie entre os 30 e os 50%. Desta forma, tem margem para ter uma reserva para não ser surpreendido por algum imprevisto, para investir, para poupar ou até para contrair um empréstimo.

A ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado, disponibiliza no seu site um simulador da capacidade financeira bastante completo que lhe devolve a sua taxa de esforço, tendo em conta todas as despesas que tem, dando-lhe assim um panorama real do rendimento que tem disponível. Faça já a sua simulação!

Além disso, não se esqueça que hoje em dia uma das prioridades é a poupança. Tendo em conta os números do desemprego que não param de aumentar diariamente, é preciso ter consciência que infelizmente ninguém está livre de também ser vítima de desemprego. Assim sendo, tente fazer um pé-de-meia e poupar de forma a garantir a sua subsistência sem rendimentos durante 3 a 6 meses, e assim não ser apanhado desprevenido.