Ekonomista
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25 Set, 2020 - 11:19

Moratórias de crédito prolongadas até setembro de 2021

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Moratórias já tinham prolongadas até 31 de março de 2021, mas o Executivo decidiu alargar o prazo por mais 6 meses para famílias e empresas.

Casal a fazer contas e a analisar o orçamento familiar

Depois de ter alargado o prazo até 31 de março de 2021, o Governo voltou a prolongar as moratórias de crédito por mais 6 meses, ou seja, até ao dia 30 de setembro de 2021.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, após uma reunião de Conselho de Ministros, lê-se que “as medidas excecionais de proteção dos créditos das famílias, empresas, instituições particulares de solidariedade social, e demais entidades da economia social, passam a vigorar até 30 de setembro de 2021”.

Recorde-se que estas moratórias permitem suspender o pagamento das prestações dos empréstimos bancários, de forma a aliviar o impacto da pandemia no orçamento das famílias e das empresas.

No que respeita às famílias, os termos da moratória prolongada até setembro de 2021 mantêm-se, no que toca à suspensão das obrigações de pagamento de capital e de juros.

A título de exemplo, uma família que já beneficie de moratórias, nomeadamente as que abrangem os créditos habitação ou os créditos para financiamento de despesas de educação, além da suspensão do pagamento das prestações, ficam também isentas do pagamento de juros.

Porém, no que respeita às empresas importa frisar que, no período entre 31 de março e 30 de setembro de 2021, as moratórias suspendem apenas as prestações de capital. Assim sendo, a generalidade das empresas terá de começar a pagar juros dos empréstimos a partir de 1 de abril de 2021.

A única exceção diz respeito às empresas ligadas ao setor do turismo, cultura, setor social ou comércio e reparação de automóveis, que beneficiarão do prolongamento da moratória total até 30 de setembro nos exatos moldes definidos até 31 de março.

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