Filomena Morais
Filomena Morais
13 Jan, 2017 - 07:10

Comer queijo aumenta a longevidade? Novo estudo diz que sim

Filomena Morais

Normalmente, os estudos do impacto do queijo na saúde humana revelam resultados preocupantes: este estudo vai em sentido contrário.

Comer queijo aumenta a longevidade? Novo estudo diz que sim

Comer queijo está, muitas vezes, associado a questões de saúde como problemas cardiovasculares, falando-se até da sua contribuição para as inflamações, tal como acontece com todos os produtos lácteos. Este estudo vem, contudo, revelar que nem todos os queijos são feitos da mesma maneira, ou seja, há um tipo de queijo que parece estar associado a uma maior longevidade, pelo menos em ratos de laboratório.


Queijo pode prolongar a vida: qual o segredo?

De acordo com o estudo divulgado pela Nature Medicine Journal, uma conceituada publicação do setor, os queijos que contêm o componente orgânico espermidina – habitualmente presente nos queijos envelhecidos, como o queijo azul – podem contribuir para um sistema cardiovascular mais forte, logo a uma aumento da longevidade.

Os ratos a quem foi dada a espermidina apresentaram pressão sanguínea mais baixa é um melhor funcionamento geral do coração. A experiência teve resultados tão surpreendentes que os cientistas da universidade de Graz, na Áustria, afirmam que estão a pensar fazer a experiência com humanos em breve, sendo expectável a obtenção de resultados similares. Este estudo é aliás suportado por um outro que já vinha avançar a possibilidade de a espermidina contribuir para um sono de maior qualidade.

Como é evidente, este estudo está ainda numa fase inicial, pois só estudou os efeitos da espermidina e não os efeitos do que os alimentos com este componente, considerados no geral, podem ter na saúde humana. De qualquer forma, não será difícil encontrar voluntários para concretizar a experiência do consumo de queijo nos seres humanos.

Enquanto não há mais novidades sobre este estudo, convém saber onde podemos encontrar esta substância para além de no queijo: os cereais integrais também são ricos em espermidina.

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