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Há duas instituições nacionais de ensino superior entre as melhores do mundo a formar executivos. Sim, leu bem: Portugal tem duas das melhores faculdades de economia e gestão do mundo: a faculdade de economia da Universidade Católica Portuguesa e a faculdade de economia da Universidade Nova de Lisboa.
As duas instituições com ADN português estão presentes numa seleta lista elaborada pelo jornal britânico Financial Times. O ranking, que aponta as 50 melhores faculdades do mundo nesta área, inclui ainda um terceiro nome nacional.
O ranking britânico combina a análise de dois tipos de formações: os programas abertos e os programas feitos à medida de empresas. A Católica Lisbon School of Business and Economics (CLSBE) ocupa o 43.º lugar da lista, com a Nova School of Business and Economics (NSBE) a fechar a tabela.
Num comunicado oficial, a escola de negócios e economia da Católica informou que esta é a 11ª vez que a instituição ocupa um dos 50 primeiros lugares no ranking do “Financial Times”, acrescentando ainda que, numa perspetiva europeia, está entre as 20 melhores e as 10 mais internacionais. O diretor da faculdade de economia da universidade admite que o resultado é fruto da “forte aposta na internacionalização” e que este é “um motivo de grande orgulho”.
No mesmo comunicado, a faculdade destacou a importância da aposta nas parceiras com instituições estrangeiras, como a universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh, e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), na região de Boston, ambas nos Estados Unidos.
Há mais uma portuguesa entre as grandes
Para o Financial Times há um terceiro selo português presente entre as melhores escolas de economia do mundo: a faculdade de economia da Universidade do Porto. O nome portuense aparece na análise que abrange os programas de formação abertos. A Porto Business School ficou com a 69ª posição da tabela.
As melhores do mundo
No topo da lista que mostra os resultados das análises feitas aos dois tipos de programas de formação de executivos, está a espanhola IESE Business School, seguida pela suíça IMD e pela norte-americana Harvard Business School. Empatadas em quarto lugar estão a britânica London Business School e a Center for Creative Leadership. Esta última escola resulta de uma parceria internacional entre EUA, Rússia, Singapura e Bélgica.
Como é feito o ranking?
O ranking do Financial Times recolhe informações específicas junto de alunos e direções das escolas em causa. É a partir desta análise que são reunidas e definidas as condições de cada instituição.
Para começar, é pedido aos alunos que pontuem todos os programas de formação de executivos, tendo como base alguns critérios específicos: concepção do curso, preparação, métodos de ensino, condições das instalações, materiais disponíveis e objetivos atingidos são alguns deles. Ao mesmo tempo, as escolas são convidadas a oferecer informações sobre parcerias internacionais, crescimento, número de mulheres inscritas e de estudantes internacionais que frequentam os cursos.