Ekonomista
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04 Jan, 2018 - 07:00

E a Palavra do Ano 2017 é…

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A Palavra do Ano 2017 foi anunciada pela Porto Editora, que promoveu esta escolha durante o passado mês de dezembro.

E a Palavra do Ano 2017 é...

Incêndios” alcançou 37% dos votos, impondo-se às restantes nove candidatas, de acordo com o que foi anunciado na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, no concelho de Loures, nos arredores de Lisboa.

A palavra “incêndios” foi escolhida por causa dos “sucessivos incêndios” que se fizeram sentir durante o ano passado em todo o país. O ano de 2017 “foi um dos mais trágicos de sempre, pela enorme quantidade de vítimas e pela dimensão da área atingida”, justificou a Porto Editora, quando no início de dezembro último apresentou as dez palavras candidatas.

No 2.º lugar, com 20% dos votos, ficou o vocábulo “afeto” e, no 3.º, “floresta”, com 14% das escolhas.

O 4.º lugar é ocupado pela palavra “vencedor”, com 8% dos votos, um termo escolhido por, em maio do ano passado, “pela primeira vez, e de forma surpreendente”, Portugal ter sido o país vencedor do Festival Eurovisão da Canção, “sendo de sublinhar o entusiasmo e o carinho que o cantor Salvador Sobral despertou junto dos portugueses”, escreveu a Porto Editora.

No 5.º posto, ex-aequo – com 5% cada –, ficaram os termos “crescimento”, uma palavra que “há bastante tempo não era usada para definir o comportamento da economia portuguesa, facto que foi notório ao longo do ano”, e “cativação”, palavra que se tornou muito visível e “algo controversa, na estratégia orçamental do Governo”, no âmbito do “objetivo de manter o défice abaixo dos valores definidos com a União Europeia”.

No 7.º lugar, ficou “desertificação”, que arrecadou 4% das intenções, e, no 8.º, ex-aequo, com 3% das intenções de voto, cada, ficaram os termos “gentrificação” e “peregrino”. No último lugar ficou “independentista” com apenas 1%.

Esta foi a nona edição da iniciativa, tendo as palavras sido escolhidas através do site www.palavradoano.pt.

Na primeira edição, em 2009, a Palavra do Ano foi “esmiuçar” e, em 2010, “vuvuzela”, à qual se sucederam “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014), “refugiado” (2015) e “geringonça” (2016).

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