Nuno Margarido
Nuno Margarido
16 Jan, 2018 - 04:14

Time’s Up quer pôr fim ao assédio sexual nos EUA

Nuno Margarido

Time’s Up junta mais de 300 atrizes, argumentistas, realizadoras e outras personagens do cinema.

Time’s Up quer pôr fim ao assédio sexual nos EUA

A polémica que assolou recentemente Hollywood trouxe à ribalta uma hashtag com cerca de uma década: a #MeToo. Agora, surge um projeto que junta mais de 300 atrizes, argumentistas, realizadoras e outras personagens do cinema numa luta contra o assédio sexual nos Estados Unidos da América. Conheça o Time’s Up.

Time’s Up: como quem diz… acabou

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O projeto Time’s Up foi lançado no passado dia 1 de janeiro e conta já com um considerável número de apoios. A organização já arrecadou mais de 13 milhões de dólares (10,8 milhões de euros) dos 15 milhões de dólares (12,5 milhões de euros) que pretende juntar para este fundo. Para quê? Para apoiar homens e mulheres que sejam vítimas de assédio sexual no local de trabalho.

O Time’s Up pretende, maioritariamente, apoiar pessoas com empregos mal remunerados e sem grandes oportunidades para se defenderem, como, por exemplo, trabalhadoras agrícolas e domésticas, porteiras, operárias e empregadas de café. “Muitas vezes, o assédio persiste porque os perseguidores nunca sofrem as consequências das suas ações”, diz o grupo numa “carta de solidariedade” publicada no site oficial do movimento.

Para além do apoio prestado às vítimas do assédio sexual, o Time’s Up também reivindica mais mulheres em cargos de direção, igualdade de remuneração e de oportunidade para as mulheres.

E quem é que já faz parte do Time’s Up? As atrizes Cate Blanchett, Ashley Judd, Natalie Portman e Meryl Streep, a presidente da Universal Pictures, Donna Langley, a escritora Gloria Steinem, a advogada e ex-chefe do Gabinete de Michelle Obama, Tina Tchen ou a co-presidente da Fundação Nike, Maria Eitel.

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