Ana Luísa Machado
Ana Luísa Machado
14 Mar, 2018 - 15:00

Os 5 melhores países para emigrar em 2018

Ana Luísa Machado

Está à procura de novas oportunidades profissionais fora de Portugal? Conheça os melhores países para emigrar em 2018 e decida o seu futuro.

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Para quem está a pensar arriscar num novo desafio profissional fora de Portugal, torna-se essencial conhecer quais são os melhores países para emigrar. Tendo em conta a atual situação económica de Portugal, existem cada vez mais portugueses a deixar o seu país em busca de melhores condições de trabalho e de vida.

Está a ponderar essa opção e está indeciso sobre qual o país que deve escolher? Descubra aqui as melhores opções que selecionámos para si.

Os 5 melhores países para emigrar em 2018

1. Singapura

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Singapura é considerado um dos melhores países para emigrar. Acolhe algumas das principais empresas internacionais e torna-se assim uma opção bastante atrativa do ponto de vista profissional. Este país possui uma boa qualidade de vida associada, um exigente sistema educativo, um custo de vida médio e um clima quente.

A oferta de emprego é ampla em quase todos os setores de atividade e este facto está relacionado com aquecimento da economia industrial. Os salários são bons e as taxas de impostos sobre o rendimento são muito baixas. O salário médio líquido em Singapura ronda os 2570€ por mês.

Tome nota: se realmente considerar Singapura como uma boa opção para emigrar, saiba que irá necessitar de um visto para poder trabalhar nesse país.

2. Noruega

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A Noruega possui uma das taxas de desemprego mais baixas do mundo e apesar do custo de vida no país ser um pouco elevado, os salários médios mensais, já livres de impostos, rondam os 2800€.

Este é um dos melhores países para emigrar também pelas suas excelentes condições de trabalho. A lei norueguesa procura garantir boas condições de segurança no trabalho, um ambiente de trabalho saudável e uma situação de trabalho satisfatória para todos os trabalhadores.

Os trabalhadores não podem ultrapassar a carga horária de 40 horas semanais, têm direito a 26 dias de férias por ano ou a 30 dias para quem tiver mais de 60 anos. O subsídio de férias representa cerca de 10% do rendimento anual bruto que o trabalhador aufere.

O sistema de saúde é um dos mais eficazes do mundo e todos podem usufruir dos cuidados de saúde universais. O pagamento dos serviços de saúde fica assegurado pelos impostos. São garantidos tratamentos dentários gratuitos para menores de 18 anos. Em caso de doença, o trabalhador tem direito à baixa com salário assegurado a 100% durante os primeiros 12 meses.

O acesso ao ensino em escolas e universidades é gratuito, e a a par disso existe uma vasta oferta de emprego. As áreas com maior índice de recrutamento são: Engenharia, Marketing e Economia.

3. Nova Zelândia

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A Nova Zelândia é um dos melhores países para emigrar e aparece frequentemente nas listas dos melhores índices de qualidade de vida, sistema de saúde, qualidade dos transportes, clima, custo de vida e felicidade pessoal dos cidadãos.

Apresenta uma das menores taxas de desemprego do mundo e as vagas de emprego estão mais direcionadas para o setor do Turismo. Existem ainda ofertas de emprego para áreas profissionais especificas, como Engenharia, Construção, Marketing, Vendas, Tecnologia da Informação e Recursos Humanos.

O salário médio mensal já livre de impostos ronda os 1950€.

4. Alemanha

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A Alemanha é um dos países para onde emigram mais portugueses. Possui boa qualidade de vida, uma taxa de desemprego baixa e salários acima da média (o salário médio líquido corresponde a 2200€), o que o torna um dos melhores países para trabalhar.

Considerada o “motor económico europeu”, a Alemanha domina vários sectores como a indústria automóvel, mecânica de precisão, indústria farmacêutica, produtos químicos e eletrónica. O investimento direcionado para a tecnologia e inovação origina o aumento de ofertas em áreas de Engenharia, Tecnologia, Ciência e Matemática.

Se pretende emigrar para a Alemanha, saiba que as contribuições para o seguro estatal de saúde dependem do rendimento. A partir do rendimento bruto total, é aplicada uma taxa de contribuição uniforme de 14,6%, a qual será dividida entre o segurado e a entidade patronal (cada um contribui com 7,3%).

Como a Alemanha é um país que pertence à União Europeia, não será necessária a obtenção de visto para cidadãos europeus. Apenas é exigido um documento de identificação válido (Bilhete de Identidade, Cartão de Cidadão ou Passaporte). Até 90 dias não é necessária autorização de permanência no país, após esse período necessitará de adquirir uma autorização de residência.

É fundamental que pelo menos tenha conhecimentos básicos da língua alemã, pois torna-se um requisito essencial para ser bem-sucedido no mercado de trabalho alemão.

5. Holanda

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É um país com muita qualidade de vida e um dos mais desenvolvidos do mundo. A Holanda reúne um grande número de empresas multinacionais no seu país e oferece oportunidades profissionais nos setores de tecnologia, indústria petrolífera e gás, publicidade, vendas e moda.

O salário médio líquido é de 2200€ e o custo de vida é relativamente baixo, sendo uma excelente combinação para amealhar algum dinheiro.

A Holanda está entre os países que mais investe na educação e os cuidados de saúde de todos os residentes que trabalhem no país são assegurados pela entidade patronal, através de um seguro de saúde.

Outra boa notícia é que os cidadãos portugueses não precisam de um visto para trabalhar na Holanda, necessitam apenas de ter o Cartão de Cidadão ou o Passaporte.

Para ter acesso a uma informação mais detalhada sobre as condições de cada país, deverá aceder ao Portal das Comunidades Portuguesas e esclarecer todas as suas dúvidas. Assim, conseguirá fazer uma melhor escolha para o seu futuro.

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