Alexandra Nunes
Alexandra Nunes
04 Mai, 2018 - 10:37

3 passos para saber como gerir as finanças pessoais

Alexandra Nunes

Quer controlar melhor os seus gastos e poupar dinheiro? Aprenda a saber como gerir as finanças pessoais de forma simples e com excelentes resultados.

3 passos para saber como gerir as finanças pessoais

O mês ainda vai a meio e quase já não tem dinheiro na conta? Pergunta-se: “mas onde é que eu gastei todo o meu salário”? Estas são questões mais comuns do que possa imaginar. Gastar dinheiro é fácil, por isso, é muito importante saber como gerir as finanças pessoais para viver sem sobressaltos.

Estabelecer um orçamento familiar é a chave para conseguir uma gestão equilibrada. O planeamento mensal do seu dinheiro vai ajudá-lo a perceber em que é que está a gastar mais e como pode poupar ou, pelo menos, de que forma pode ajustar os gastos.

Como gerir as finanças pessoais em 3 passos

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Organização, planeamento e poupança são três pilares para saber como gerir as finanças pessoais. Mesmo que não seja a pessoa mais organizada do mundo, perca talões com facilidade e pegue na primeira opção que lhe aparece nas prateleiras do supermercado sem olhar aos preços, é possível introduzir pequenos hábitos que podem ajudá-lo a gerir melhor o seu dinheiro.

1. Organize-se e tome nota das despesas e receitas

Se não tem noção de quanto gasta em média por mês, comece por avaliar este fator. Uma folha de Excel no computador, uma aplicação de gestão de finanças pessoais para o telemóvel ou, simplesmente, papel e caneta. Seja qual for a preferência, tome nota dos gastos mensais que tem e também das receitas. Comece a anotar após ter recebido o salário.

Tome nota das despesas fixas e variáveis. Dentro das despesas fixas pode incluir: renda ou prestação para o crédito à habitação; eletricidade; água; gás; transportes; internet e telecomunicações; alimentação; seguros; mesadas para os filhos. Nas despesas variáveis entram coisas como: roupa e acessórios; férias; entretenimento e lazer; eletrodomésticos; vícios como o tabaco; estética e bem-estar.

Numa outra coluna insira o dinheiro disponível. Faça contas à receita mensal contabilizando todos os seus rendimentos: salários, subsídios, bónus, juros que rendem, dividendos. Ao fazer este simples exercício vai perceber logo em que é que está a gastar mais, se essas coisas são essenciais ou supérfluas e se o dinheiro que ganha chega para cobrir as despesas.

Para simplificar a tarefa use uma aplicação móvel. Não lhe faltam opções. Há apps que são personalizáveis, outras que permitem importar o extrato bancário diretamente para o telemóvel, organizar as despesas em categorias e até emitir relatórios para perceber onde pode poupar.

2. Planeie criando um orçamento

Criar um orçamento mensal vai ajudá-lo a tomar decisões de forma mais consciente e benéfica para as suas finanças pessoais. O passo anterior serviu para mapear os gastos e receitas. Agora já saberá como alocar de forma racional os seus recursos e, eventualmente, fazer cortes em gastos supérfluos.

Planeie como vai gastar o dinheiro mensalmente para que lhe sobre margem de poupança e possa fazer face a situações inesperadas: o carro que avaria, alguém na família que fica doente e precisa de cuidados médicos, etc.

Comece por pagar as despesas fixas assim que recebe o salário para garantir que as contas essenciais ficam arrumadas e para não gerar dívidas evitáveis. E porque a vida não é só pagar contas, ao fazer o seu orçamento estabeleça uma quantia fixa para as despesas variáveis. Dessa forma poderá mimar-se todos os meses sem que isso prejudique as suas finanças.

Se quer muito daqui a uns meses fazer uma viagem, por exemplo, comece já a pôr dinheiro de lado. Caso contrário, quando chegar à altura poderá não ter o dinheiro suficiente para o destino que ambicionava e vai ficar frustrado.

3. Motive-se a poupar

Tão, ou mais importante, do que deixar saldo para despesas variáveis é estabelecer um valor mensal de poupança. Esta é outra das estratégias para saber como gerir as finanças pessoais. Não precisa de ser nada ambicioso. Aliás, convém que seja um objetivo realista para que, efetivamente, consiga poupar.

Analise o levantamento das receitas e despesas e avalie onde pode cortar, incluindo nas despesas fixas. Há dicas para poupar nas contas da casa que o podem ajudar a economizar. Pequenas mudanças como: passar a comprar produtos de marca branca, renegociar os contratos de serviços e telecomunicações ou poupar em água e luz.

Crie um fundo de emergência com dinheiro para mexer só mesmo se tiver um imprevisto. Separadamente, crie uma poupança para objetivos ou desejos que quer realizar. Uma forma descontraída, mas eficaz de se manter motivado a poupar é usando mealheiros personalizados para cada um dos seus objetivos de poupança.

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