Share the post "Chega propõe medidas urgentes contra incêndios e despovoamento"
O pacto de gestão florestal em Portugal voltou ao centro do debate político na sequência dos incêndios que devastaram várias regiões do país. Perante o agravamento da situação, o partido Chega apresenta propostas claras e urgentes para reforçar o combate aos incêndios florestais e travar o despovoamento em zonas rurais.
Este artigo analisa as medidas propostas, o papel dos bombeiros e as críticas às atuações do Governo, apontando caminhos para uma política florestal nacional.
Propostas do Chega para o combate aos incêndios florestais
Medidas contra incêndios em Portugal e incentivo ao povoamento rural
O deputado do Chega, Jorge Galveias, reiterou no Parlamento que o partido está preparado para negociar um plano nacional de combate aos incêndios. Entre as propostas do Chega para incêndios, destaca-se o combate ao despovoamento em zonas rurais — um dos principais fatores que, segundo o partido, favorecem a propagação do fogo e dificultam a sua contenção.
A resposta do Governo tem sido, segundo Galveias, “insuficiente e incompleta”. O Chega exige rapidez na proteção das vítimas, alimentação para os animais atingidos e reconstrução imediata das casas afetadas. Para o partido, a ação tem de sair do papel e traduzir-se em apoio real às populações.
Dignificar os bombeiros e promover novas políticas florestais em Portugal
Num ponto essencial do pacto de gestão florestal em Portugal, o Chega insiste na valorização do trabalho dos bombeiros portugueses. O partido defende melhores condições de trabalho e quer que estes profissionais participem na formulação das políticas florestais em Portugal, dado o seu conhecimento prático e fundamental do terreno.
Além disso, o partido denuncia o abandono das áreas do interior do país, alertando para um modelo de gestão do território em Portugal que fracassa, ano após ano, em prevenir catástrofes. Nesta linha, o grupo parlamentar do Chega pede a demissão da ministra da Administração Interna, responsabilizando-a pela recorrente falha na gestão dos incêndios.
Reações e contexto político em torno do pacto de gestão florestal
Críticas ao governo e apelos à ação política imediata
Após os incêndios recentes, o primeiro-ministro abriu a porta a um pacto nacional pela floresta. O Chega considera a medida tardia e acusa os decisores políticos de inação. “Tudo chega tarde”, afirmou Jorge Galveias, defendendo medidas concretas em vez de declarações de ocasião. André Ventura reforçou esta linha de pensamento, defendendo que os políticos devem estar no terreno e não “escondidos em Lisboa”.
Partilhe este artigo e contribua para o debate sobre como proteger as nossas florestas e comunidades rurais. A sua opinião também conta!
- Incêndios: Governo apresenta 45 medidas para apoiar populações afetadas
- Reunião extraordinária sobre incêndios: PCP exige ação urgente do Governo
- Falta de meios nos incêndios em Portugal gera críticas à Proteção Civil
- Ordenamento florestal em Portugal: como travar os incêndios?
- Pacto intergeracional para florestas: pode prevenir incêndios futuros?