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A coligação PSD CDS-PP IL Lisboa começa a delinear a sua estratégia para as eleições autárquicas de outubro, tendo como cabeça de lista o atual presidente da Câmara, Carlos Moedas. A coligação de centro-direita, agora reforçada com a Iniciativa Liberal, aposta numa renovação equilibrada das listas para vereadores, assembleia municipal e juntas de freguesia. Este artigo revela os principais nomes e a nova distribuição de forças dentro da coligação rumo à Lisboa 2025.
Distribuição de lugares na coligação para as eleições autárquicas
Como estão organizados os primeiros oito lugares da lista
A lista para a Câmara Municipal da coligação PSD CDS IL Lisboa 2025 já está definida nos seus oito primeiros lugares. Como seria esperado, Carlos Moedas mantém-se na liderança, encabeçando a candidatura pela segunda vez.
O PSD assegura três posições chave logo no arranque: os números 2, 3 e 6, bem como os lugares entre o 9.º e o 13.º. Esta distribuição ilustra a predominância do partido na coligação e reforça a confiança na figura central de Moedas.
O CDS-PP, mantendo o seu apoio desde o mandato anterior, garante o 5.º e o 7.º lugares. Já a Iniciativa Liberal, reforça sua posição institucional com a indicação dos nomes para os lugares 4 e 8.
Assembleia Municipal e juntas de freguesia: como ficam os partidos coligados em Lisboa
Para a Assembleia Municipal de Lisboa, o acordo estabelecido entre os partidos define uma liderança partilhada: o PSD propõe o presidente, a IL o segundo nome da lista e o CDS-PP fica com o quarto lugar. Esta repartição visa equilibrar forças e dar voz a cada partido dentro do projeto conjunto.
No que diz respeito às juntas de freguesia , será também o PSD a assumir a maior responsabilidade, indicando 15 dos 24 presidentes. O CDS-PP designará seis presidentes de junta – menos três do que no mandato anterior – e a IL nomeará três. Esta divisão, mais equitativa, visa uma representação territorial equilibrada, respeitando o peso político de cada força.
Moedas mantém candidatura baseada na moderação
Ao anunciar novamente a sua candidatura em 16 de julho, Carlos Moedas apresentou o movimento “Por ti, Lisboa”, uma aposta pela continuidade, mas também por uma governação com foco na responsabilidade e no centrismo político.
Moedas rejeita o que chama de propostas “do contra”, claramente dirigidas à oposição de esquerda, e propõe uma coligação de partidos moderados que reflita os valores do progresso com estabilidade. Esta posição vincula-se diretamente à estratégia de garantir composição autárquica sólida e funcional.
Outros candidatos à presidência da Câmara incluem Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega) e José Almeida (Volt), num leque alargado de opções para o eleitorado lisboeta em outubro.
Coligação aposta na estabilidade com reforço liberal
A coligação PSD CDS IL Lisboa para as autárquicas de 2025 apresenta-se com uma estrutura sólida, assente na continuidade da liderança de Carlos Moedas e na procura de equilíbrio entre os partidos coligados. A Iniciativa Liberal reforça o seu espaço político com três presidências de junta e presença na Assembleia Municipal, enquanto o CDS-PP adapta a sua posição face ao último ciclo político.
À medida que se aproximam as eleições autárquicas de 2025, os eleitores têm agora mais clareza sobre as opções no espectro de centro-direita, com especial enfoque numa coligação de moderação e competência administrativa.