Share the post "Eleições Presidenciais em 2026: quem já avançou e quem desistiu?"
As eleições presidenciais Portugal 2026 aproximam-se e o cenário político começa a clarificar-se entre novos rostos, desistências inesperadas e estratégias ainda em aberto. Esta corrida a Belém promete ser uma das mais marcantes dos últimos anos, com candidatos de diferentes quadrantes políticos e independentes a disputarem a confiança dos portugueses.
Neste artigo, traçamos um panorama atualizado da corrida presidencial portuguesa, focando quem já confirmou a intenção de se candidatar, quem optou por recuar e as possíveis surpresas que ainda podem alterar o rumo das eleições presidenciais em 2026.
Candidatos presidenciais de 2026 já confirmados
João Cotrim de Figueiredo e a candidatura liberal
João Cotrim de Figueiredo, eurodeputado e ex-líder da Iniciativa Liberal, confirmou oficialmente a sua entrada na corrida, afirmando representar uma candidatura “aberta e abrangente”. Apesar de ser uma figura ligada à IL, reforça que não será um candidato exclusivamente partidário.
Com um discurso voltado para os valores da liberdade e da modernização institucional, o liberal aposta na captação do voto urbano e jovem, procurando distinguir-se entre os candidatos do centro-direita.
A esquerda e a direita marcam posição
Do lado esquerdo do espectro político, António José Seguro apresentou a sua candidatura com um discurso centrado na confiança e renovação. O antigo líder do PS defende que “o país precisa de mudança e esperança“, acreditando que o seu perfil moderado pode unir os portugueses.
António Filipe, candidato do CDU às presidenciais, aposta numa mensagem de defesa intransigente da Constituição e dos direitos sociais, com especial enfoque no combate às desigualdades e na valorização dos serviços públicos. Procura mobilizar o eleitorado de esquerda mais tradicional, ao mesmo tempo que apela a independentes que partilhem os seus ideais de justiça social e soberania nacional.
Na frente do centro-direita, Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD, lançou a sua candidatura apelando à estabilidade política e institucional. Mendes declara-se como o “Presidente de todos os portugueses“, apostando num perfil institucional e conciliador.
Outro nome de peso é o Almirante Gouveia e Melo, cuja imagem pública ascendeu após liderar a task force de vacinação. Reforça a sua entrada na corrida com a promessa de restaurar o rumo do país face à instabilidade política.
Novas vozes e independentes entram na disputa
Tim Vieira e André Pestana como alternativas fora dos partidos
A corrida presidencial portuguesa abre espaço a figuras fora do sistema partidário convencional. Tim Vieira, empresário e antigo participante do programa Shark Tank, surge como candidato independente, apresentando-se como uma nova maneira de fazer política, livre de fardas e siglas ideológicas. Propõe-se a ser a voz dos descontentes com o sistema tradicional.
Por outro lado, André Pestana, dirigente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), avança com uma agenda centrada nos direitos laborais, na justiça social e no reforço dos serviços públicos. A sua candidatura procura captar apoio entre professores, jovens e trabalhadores do setor público.
Desistências e indefinições na corrida a Belém
Mariana Leitão e Sampaio da Nóvoa ficam de fora
Apesar de inicialmente apontados como possíveis candidatos, Mariana Leitão e Sampaio da Nóvoa retiraram-se da corrida presidencial portuguesa.
Sampaio da Nóvoa, que concorreu nas eleições de 2016, justificou a sua ausência em 2026 com a falta de condições para uma candidatura plural e transversal ao sistema político. Já Mariana Leitão, deputada da Iniciativa Liberal, optou por não concorrer, dando prioridade à liderança do seu partido em crescimento.
André Ventura ainda poderá baralhar as contas
A possibilidade de uma candidatura de André Ventura, líder do Chega, traz imprevisibilidade às eleições presidenciais de 2026. Apesar de ainda não ter oficializado a decisão, Ventura convocou o Conselho Nacional do partido para setembro de 2025, onde será discutido o tema.
O dirigente sublinha a importância “institucional decisiva” do cargo, justificando o interesse com base em temas como o veto presidencial à recente lei da imigração. Caso avance, Ventura poderá alterar profundamente o equilíbrio político na eleição.
Está preparado para votar?
Com candidaturas já confirmadas como as de António José Seguro, João Cotrim de Figueiredo, Luís Marques Mendes e Gouveia e Melo, o panorama das eleições presidenciais de Portugal em 2026 assume contornos cada vez mais definidos. Simultaneamente, nomes como Tim Vieira e André Pestana acrescentam diversidade à disputa, enquanto desistências estratégicas como as de Mariana Leitão e Sampaio da Nóvoa revelam uma seleção natural na corrida. Resta saber se André Ventura decidirá entrar no jogo, podendo transformar todo o xadrez presidencial.
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