Margarida Ferreira
Margarida Ferreira
20 Set, 2016 - 08:00

Emprego de cabeleireiro: tudo o que precisa saber

Margarida Ferreira

Apesar da crise dos últimos anos, as ofertas de emprego de cabeleireiro continuam em alta no actual panorama laboral. A formação é cada vez mais determinante para o sucesso profissional.

Emprego de cabeleireiro: tudo o que precisa saber

Uma maior preocupação com a aparência, a falta de tempo, as tendências da moda. Factores que têm contribuído (e muito) para uma maior procura de profissionais para trabalhar em cabeleireiro. Um cenário que proporciona oportunidades de emprego para os muitos candidatos que chegam ou estão num mercado bastante dinâmico e onde é o cliente que manda.

Longe vão os tempos em que trabalhar neste ‘mundo’ era sinónimo de lavar e cortar cabelos. O crescimento do sector e de toda a indústria a ele adjacente ditou uma maior visibilidade das profissões que lhe estão ligadas e alargou a área de intervenção das mesmas. Televisão, cinema, moda, ensino são opções para quem quer construir uma carreira longe dos salões de beleza.

Se é ou está a pensar ser cabeleireiro ou auxiliar de cabeleireiro, continue a ler o nosso artigo. Vamos partilhar consigo algumas informações pertinentes para que possa compreender melhor do que se trata. Poderá assim elaborar uma candidatura a um emprego de cabeleireiro com mais potencial. Informe-se e depois já sabe, ponha mãos à obra.


Tudo sobre o emprego como cabeleireiro


Quais são as funções desempenhas?

De uma forma geral e prática, a um cabeleireiro é pedido que:

  • Organize o espaço de trabalho e proceda ao atendimento e aconselhamento dos clientes;
  • Seleccione os produtos cosméticos capilares;
  • Execute lavagem, massagem ao couro cabeludo e execute brushing;
  • Realize descoloração, ondulação e desfrisagem;
  • Execute técnicas específicas e penteados com aplicação de postiços;
  • Execute corte de cabelo feminino, masculino e de criança.

No caso de um auxiliar de cabeleireiro, estamos a falar de um profissional capaz de acompanhar e executar, sob orientação, as tarefas auxiliares inerentes ao tratamento e embelezamento dos cabelos. Compete-lhe:

  • Receber, acomodar e guardar a roupa do cliente; 
  • Preparar os produtos e iniciar a lavagem sob controlo do responsável;
  • Preparar os utensílios e iniciar as tarefas profissionais de permanente, descoloração, coloração e brushing.


Que tipo de formação tem este profissional?

Em Portugal a formação profissional é a melhor opção para quem quer enveredar por esta área. São muitas as escolas certificadas que têm na sua oferta educativa cursos de cabeleireiro unissexo, feminino ou masculino e cursos de auxiliar de cabeleireiro. Habilitações literárias iguais ou superiores ao 9.º e 18 anos são as condições mínimas exigidas.

Depois de adquiridos os conhecimentos base para poder exercer a profissão, não se deve acomodar. Pelo contrário. A aposta numa formação contínua e especialização é fundamental para poder acompanhar as novas tendências e as novas técnicas: especialização de barbeiro ou técnicas de extensões, por exemplo.



Quais são os requisitos necessários?

A verdade é que estamos a falar de uma área cada vez mais exigente, qualificada e com elevado grau de valorização artística. A criatividade e o gosto pelo desafio constante são importantes para quem todos os dias lida com o ‘look’ das pessoas. Capacidade de comunicação e confiança são igualmente necessárias. Afinal, é responsável por mudanças de visual.



Quais são as saídas profissionais?

Salões de cabeleireiro, institutos e salões de beleza, centros de estéctica são, por norma, as opções mais comuns e difundidas para quem chega ao mercado de trabalho. Há no entanto outras saídas: formador de marcas (farmácias, perfumarias, parafarmácias,…), comercial de produtos profissionais ou freelancer no mundo artístico (cinema, moda, teatro,…).



Quanto se ganha num emprego de cabeleireiro?

Na hora de fazer as contas, são vários os factores que pesam. A formação e a experiência serão, porventura, os mais importantes. Mas também o sector onde trabalha e até a zona geográfica têm influência na atribuição de um valor ao seu trabalho. No caso de ser freelancer, cabe-lhe a si avaliar o seu serviço e atribuir-lhe um preço.

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