Share the post "Ex-presidentes voltam à disputa nas eleições autárquicas de 2025"
As eleições autárquicas de 2025 prometem surpreender os eleitores com o regresso de mais de 30 ex-presidentes de câmara. Após vários anos fora do poder ou afastados por limitações legais, estas figuras voltam à linha da frente da política local.
Desde movimentações independentes à formação de coligações inesperadas, estes regressos indicam uma clara mudança nas estratégias partidárias e na confiança depositada pelo eleitorado nos rostos já conhecidos da governação municipal. Neste artigo, exploramos quem são estes ex-autarcas em campanha eleitoral e o impacto que poderão gerar no equilíbrio político nacional.
Regressos marcantes e ex-autarcas em campanha eleitoral
Ex-presidentes lideram listas em municípios estratégicos
Várias autarquias estão prestes a testemunhar o regresso de personalidades que marcaram décadas de governação local. João Rocha, símbolo da CDU, volta à corrida para a presidência da Câmara de Serpa, cargo que ocupou pela primeira vez em 1979. Luís Mourinha, que presidiu a Estremoz, regressa através do Movimento Independente por Estremoz (MIETZ), um exemplo claro dos ex-autarcas em campanha eleitoral através de estruturas não partidárias.
Outro destaque recai sobre Maria das Dores Meira, ex-autarca de Setúbal, que regressa com o apoio estratégico do PSD. Esta coligação inédita revela como os partidos estão a repensar as suas alianças em função do peso e popularidade dos antigos presidentes de câmara.
Antigos presidentes mudam de município e de partido
Vários antigos autarcas optaram por candidaturas inesperadas, escolhendo concelhos distintos daqueles onde construíram a sua influência política. Hélder Sousa e Silva, que liderou a Câmara de Mafra pelo PSD, vai agora disputar Almada. Já Paulo Neto, nome emblemático do PCP em Mértola, regressa após cerca de vinte anos de ausência.
As mudanças partidárias também estão a marcar estas candidaturas antigas às autarquias de 2025. Dionísio Mendes, ex-socialista, encabeça agora o movimento “Volta Coruche”, enquanto José Morgado passa do PS para o PSD em Vila Nova de Paiva. Estas mudanças representam não apenas reposicionamentos pessoais, mas também estratégias de aproximação às novas dinâmicas eleitorais locais.
Estratégia partidária e novas coligações nas eleições autárquicas
Com os ex-presidentes de câmara candidatos às autárquicas de 2025, os partidos estão a reformular as suas estratégias para manter ou reconquistar o poder municipal. A formação de coligações como a “Sempre Por Todos”, que reúne PSD, CDS-PP e independentes em Castelo Branco, demonstra esta reorganização ao nível local.
Em Pinhel, António Ruas aposta na lista independente “UPP – Unidos por Pinhel”, com o surpreendente apoio do PS, evidenciando uma nova tendência de coligações nas eleições autárquicas de 2025. O mesmo se observa nos arquipélagos: Rui Marques Luís regressa à liderança da candidatura do PSD em Ponta do Sol, Madeira.
Quer saber como o seu município pode mudar? Partilhe este artigo e acompanhe as principais novidades das eleições autárquicas em Portugal!
- Eleições autárquicas 2025 em Portugal: 10 situações surpreendentes
- Eleições autárquicas: como os partidos emergentes escolhem os seus candidatos?
- Voto de estrangeiros para as eleições autárquicas em Portugal: como, quando e quem pode participar
- Impacto dos incêndios nas eleições autárquicas: quem ganha e quem perde?