A eterna discussão sobre o salário mínimo chegou finalmente ao fim e a conclusão deu origem a um aumento de 20 euros brutos mensais nas contas de cerca de 425 mil portugueses. O aumento foi ontem formalizado pelo Governo em acordo com confederações patronais e UGT.
Esta alteração ao salário mínimo tem vindo a gerar alguma controvérsia nas últimas semanas mas, apesar disso, o ministro Mota Soares considerou-o “um bom acordo”, sendo que a CIP e UGT consideraram-no como “o possível”.
Carlos Silva, líder da UGT, questiona: “É pouco? É. É um sinal. Este aumento, por mais pequeno que seja, daria para muitas famílias pagarem, por exemplo, a explicação a um filho”, salienta, revelando ainda que pôs os 505 euros em cima da mesa por ser um valor “razoável para as empresas suportarem”.
Existem várias vantagens associadas a este aumento do salário mínimo, sendo que uma delas é sem dúvida o facto deste incremento poder elevar os salários de todos aqueles que ganham menos do que 505 euros. Outra será a descida em 0,75 pontos percentuais da taxa social única que as empresas descontam para a segurança social. A quebra será de 23,7% para 23%.
Os parceiros têm esperança que este passo possa se sinal de uma mudança a médio prazo no panorama salarial em Portugal.
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