Ekonomista
Ekonomista
22 Out, 2025 - 11:30

Investimento imobiliário vs. investimento em ações: onde está o melhor retorno?

Ekonomista

Descubra se investir em imóveis ou ações é a melhor opção para si. Compare risco, rentabilidade e liquidez com exemplos práticos e dados reais.

A questão entre investir em imóveis ou em ações é antiga, mas continua extremamente relevante. A resposta depende do perfil do investidor, dos seus objetivos financeiros e do contexto económico. No entanto, há dados e critérios objetivos que permitem comparar ambas as opções com rigor.

Se está a ponderar comprar ações ou enveredar no mercado imobiliário, compreender onde poderá encontrar o melhor retorno é indispensável para tomar uma decisão informada.

Neste artigo, analisaremos os principais fatores que influenciam essa escolha, incluindo risco, rentabilidade, liquidez, fiscalidade e estratégias de alocação de ativos.

Retorno, risco e liquidez: a comparação que interessa ao investidor

Tanto o mercado imobiliário, como o acionista apresentam potencial de valorização, embora funcionem de formas distintas.

Volatilidade vs. previsibilidade de rendas

A rentabilidade do imobiliário vs. ações não é estática e varia em função do ciclo económico.

O investimento em imóveis tende a oferecer rendimentos mais estáveis, sobretudo através do arrendamento. As ações, por sua vez, apresentam maior volatilidade, mas também podem proporcionar uma valorização mais acelerada e pagamentos regulares de dividendos.

Outro ponto-chave é a liquidez: a venda de um imóvel pode demorar semanas ou meses, enquanto as ações podem ser vendidas em meros segundos.

Esta diferença torna os mercados financeiros mais atrativos para quem valoriza flexibilidade e agilidade.

Custos e fiscalidade em Portugal: o que mexe na rentabilidade líquida

A fiscalidade em Portugal tem um impacto direto no retorno líquido de qualquer investimento.

No caso dos imóveis, há que contar com custos notariais, com o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas (IMT), impostos anuais, como o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e ainda a tributação sobre rendimentos prediais em sede de IRS.

No investimento em ações, os custos tendem a ser mais reduzidos, incluindo comissões de corretagem, taxas de mercado e uma tributação de 28% sobre as mais-valias, aplicável apenas nos casos em que há lucro na venda.

Importa ainda considerar os custos operacionais do ativo. Um imóvel exige manutenção, gestão e seguros. Já uma carteira de ações pode ser gerida com maior eficiência e menor intervenção direta.

Ciclos económicos: quando os imóveis brilham e as ações lideram

Em fases de inflação elevada ou de juros baixos, o setor imobiliário costuma destacar-se, com os imóveis a assumirem o papel de ativos defensivos. Contudo, quando os juros sobem, o custo do crédito aumenta e o mercado arrefece.

As ações, por outro lado, destacam-se em fases de expansão económica. Setores como tecnologia, saúde ou consumo tendem a gerar crescimento mais acelerado.

Neste contexto, torna-se fundamental adotar uma estratégia de diversificação e alocação de ativos adequada a cada fase do ciclo económico.

Quem ganha em diferentes perfis

O tipo de ativo ideal depende sempre dos objetivos do investidor.

  • Quem procura rendimento passivo poderá beneficiar da estabilidade das rendas imobiliárias;
  • Os investidores com foco a longo prazo e interessados na valorização do capital tendem a preferir ações, sobretudo com reinvestimento de dividendos;
  • Para perfis que valorizam equilíbrio e flexibilidade, a combinação de ambos pode ser uma solução inteligente.

Nos investimentos, não há vencedores absolutos, mas sim escolhas alinhadas com objetivos bem definidos.

Exemplo de alocação “core-satellite

Considere um investidor com 100.000 €.

Poderia optar por alocar 60% em ações globais com menor risco (componente “core”), 20% em ações de setores com maior potencial de crescimento (componente “satellite”) e os restantes 20% em imóveis, através de investimento direto ou fundos cotados.

Este modelo de alocação visa mitigar o risco, garantir liquidez e diversificar as fontes de rendimento.

Como testar cenários antes de decidir: dados, simulações e backtesting

Antes de implementar qualquer estratégia de investimento, é essencial testá-la de forma objetiva. Esta etapa não só ajuda a validar hipóteses, como também a reduzir o risco de decisões impulsivas baseadas em expectativas irrealistas.

Na plataforma da XTB, tem à disposição ferramentas de backtesting e simulação que se baseiam em dados históricos reais.

Pode testar diferentes abordagens, comparar desempenhos por setor ou região e ajustar variáveis como a alocação de capital, a periodicidade dos investimentos ou a gestão do risco.

Esta análise permite compreender como uma determinada carteira teria reagido a eventos passados, de crises financeiras a ciclos de crescimento, e como se comportaria em diferentes cenários de mercado.

No caso do investimento imobiliário, embora as ferramentas digitais sejam mais limitadas, a análise deve ser igualmente rigorosa.

É importante calcular o retorno líquido estimado, incluir todos os custos (como manutenção, impostos, seguros e gestão) e avaliar a exposição a riscos específicos, como períodos de vacância ou desvalorização do imóvel.

Seja qual for o caminho escolhido, testar cenários com base em dados concretos é o primeiro passo para investir com confiança.

Onde e como executar a estratégia numa plataforma de investimento

Se optar por investir em ações, a escolha da corretora é determinante.

A XTB disponibiliza uma plataforma robusta e de fácil utilização, com uma interface intuitiva que facilita a gestão da carteira, ferramentas de análise avançadas para apoiar a tomada de decisões e uma ampla oferta formativa para investidores de todos os níveis.

Além disso, conta com apoio ao cliente em português, garantindo proximidade e confiança em cada etapa do processo.

Para implementar a sua estratégia, basta abrir uma conta (real ou demonstrativa), selecionar os ativos pretendidos, definir a percentagem a alocar em cada um e acompanhar o desempenho da carteira ao longo do tempo, ajustando sempre que necessário.

Critérios para escolher

Na seleção da plataforma, deve considerar os seguintes aspetos:

  • Custos: comissões, spreads, taxas de manutenção;
  • Acesso a mercados: número de bolsas e países disponíveis;
  • Ferramentas e análises: gráficos, indicadores técnicos, alertas e notícias;
  • Apoio ao cliente: qualidade do apoio em português, quer técnico, quer formativo.

Com a XTB, pode comprar ações de mais de 3000 empresas globais, com 0% de comissões até 100.000 € em volume mensal, e beneficiar de uma estrutura profissional adaptada ao investidor moderno.

Conclusão: imóveis ou ações?

Não há uma resposta única a esta questão. Ambos os ativos podem ocupar um lugar na carteira de um investidor.

No entanto, pelas suas características (maior liquidez, menor barreira de entrada e possibilidade de diversificação internacional), as ações apresentam-se, em muitos casos, como a solução mais eficiente.

Se valoriza uma abordagem flexível, com custos controlados e acesso a mercados globais, poderá encontrar no mercado acionista a oportunidade certa para começar.

Visite a XTB Portugal e descubra como comprar ações de forma informada e segura. Investir envolve risco. Invista com responsabilidade.

Sobre a XTB

A XTB é uma corretora europeia cotada em bolsa, com sucursal em Portugal autorizada pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), operando num ambiente regulado e acessível a investidores portugueses.
Os CFDs são instrumentos complexos e apresentam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido ao efeito de alavancagem. 71% das contas de investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este distribuidor. Deve considerar se compreende como funcionam os CFDs e se pode correr o elevado risco de perda do seu dinheiro.

Veja também