A oferta de crédito numa época de crise é uma tentação a que muitas das pessoas acabam por não resistir. Todos os dias somos bombardeados de informação sobre aquilo a que se dá o nome de crédito pessoal rápido. Seja na imprensa, na internet, via sms, entre outros meios, o crédito pessoal entra na vida do consumidor a oferecer mundos e fundos com uma rapidez e facilidade exímias.
De repente, é possível fazer a viagem que sempre sonhou, comprar o último modelo do computador ou tirar o curso em Londres. Mas este sonho cor-de-rosa acaba por ter um custo muito alto.
É certo que em aluras de algum aperto, ou pontualmente por algum motivo, as pessoas pensem em subscrever um crédito pessoal rápido, mas é preciso não cair na tentação sem reflectir verdadeiramente sobre todos os factores fundamentais:
– Quanto vou pagar por este crédito?
– Quais as taxas aplicadas?
– Conseguirei pagar?
– Qual o valor total do empréstimo já com os juros incluídos?
– Será que compensa?
Só depois de responder a estas questões, estará apto ou não a pedir um cédito pessoal rápido.
O problema do endividamento
O número de portugueses sobreendividados tem vindo a aumentar de forma considerável. são mais de 5000 as famílias que a deco tem ajudado ao longo dos últimos meses.
Se a isto juntarmos o aumento do desemprego, a crise económica e o corte nos salários e pensões, percebemos que de facto estamos perante um crescente sobreendividamento das famílias portuguesas. E se adicionarmos ainda os chamados novos pobres, ou seja aqueles que, mantendo o emprego, já não conseguem fazer face a todas as suas responsabilidades, o resultado será uma grande faixa da população com graves carências financeiras e por isso mais disponível para aceitar propostas de crédito pessoal rápido.
No entanto, é preciso resistir à forte abordagem que existe e perceber quais são as reais necessidades.
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