Ekonomista
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07 Ago, 2025 - 16:45

Bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki: PCP exige fim à guerra nuclear e militarismo

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PCP denuncia os bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki e apela ao fim da guerra nuclear e do militarismo global.

Os bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki marcaram profundamente a história mundial, deixando cicatrizes irreparáveis e levantando alertas para a ameaça da guerra nuclear.

Passadas oito décadas, o Partido Comunista Português (PCP) volta a destacar a relevância desta tragédia, apelando ao desarmamento nuclear e ao fim do militarismo e imperialismo. Ao relembrar as vítimas, o partido enfatiza a importância de uma ação firme em defesa da paz e dos direitos humanos.

A ameaça da guerra nuclear e a urgência do desarmamento

Rui Fernandes defende fim ao militarismo e ao imperialismo

No contexto dos 80 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki, Rui Fernandes, dirigente do PCP, classificou os ataques nucleares como um “crime monstruoso contra a humanidade”. Para o partido, a memória das vítimas deve ser acompanhada de um compromisso político pela defesa da paz e pela eliminação definitiva da ameaça nuclear.

Fernandes aponta que o imperialismo e o militarismo continuam a fomentar o uso de violência extrema. O exemplo da tragédia de Hiroshima serve, segundo ele, como advertência contra o caminho da confrontação e da guerra. A banalização da arma nuclear e o aumento das tensões internacionais são vistos como sinais alarmantes da atual conjuntura.

A posição do PCP face à NATO, ONU e aos direitos dos povos

O PCP denuncia ainda o agravamento da situação no Médio Oriente. A ofensiva contra o povo palestiniano é descrita como mais uma manifestação de imperialismo, exigindo uma resposta internacional firme e o reconhecimento do Estado Palestiniano como passo essencial para uma paz duradoura na região.

Neste contexto, Rui Fernandes critica duramente a escalada do militarismo promovida pela NATO e pela União Europeia, com destaque para o aumento das despesas militares em detrimento de políticas sociais e de desenvolvimento. Estas decisões, afirma, resultam de uma submissão a imposições externas, nomeadamente dos Estados Unidos, desde a era Trump.

Em defesa dos valores da paz, o PCP relembra o papel essencial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Ata Final da Conferência de Helsínquia, pedindo o reforço do direito internacional e o respeito pelos direitos humanos. Só com negociações, justiça e soberania dos povos será possível evitar futuras tragédias como as que assolaram Hiroshima e Nagasaki.

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