Share the post "Bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki: PCP exige fim à guerra nuclear e militarismo"
Os bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki marcaram profundamente a história mundial, deixando cicatrizes irreparáveis e levantando alertas para a ameaça da guerra nuclear.
Passadas oito décadas, o Partido Comunista Português (PCP) volta a destacar a relevância desta tragédia, apelando ao desarmamento nuclear e ao fim do militarismo e imperialismo. Ao relembrar as vítimas, o partido enfatiza a importância de uma ação firme em defesa da paz e dos direitos humanos.
A ameaça da guerra nuclear e a urgência do desarmamento
Rui Fernandes defende fim ao militarismo e ao imperialismo
No contexto dos 80 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki, Rui Fernandes, dirigente do PCP, classificou os ataques nucleares como um “crime monstruoso contra a humanidade”. Para o partido, a memória das vítimas deve ser acompanhada de um compromisso político pela defesa da paz e pela eliminação definitiva da ameaça nuclear.
Fernandes aponta que o imperialismo e o militarismo continuam a fomentar o uso de violência extrema. O exemplo da tragédia de Hiroshima serve, segundo ele, como advertência contra o caminho da confrontação e da guerra. A banalização da arma nuclear e o aumento das tensões internacionais são vistos como sinais alarmantes da atual conjuntura.
A posição do PCP face à NATO, ONU e aos direitos dos povos
O PCP denuncia ainda o agravamento da situação no Médio Oriente. A ofensiva contra o povo palestiniano é descrita como mais uma manifestação de imperialismo, exigindo uma resposta internacional firme e o reconhecimento do Estado Palestiniano como passo essencial para uma paz duradoura na região.
Neste contexto, Rui Fernandes critica duramente a escalada do militarismo promovida pela NATO e pela União Europeia, com destaque para o aumento das despesas militares em detrimento de políticas sociais e de desenvolvimento. Estas decisões, afirma, resultam de uma submissão a imposições externas, nomeadamente dos Estados Unidos, desde a era Trump.
Em defesa dos valores da paz, o PCP relembra o papel essencial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Ata Final da Conferência de Helsínquia, pedindo o reforço do direito internacional e o respeito pelos direitos humanos. Só com negociações, justiça e soberania dos povos será possível evitar futuras tragédias como as que assolaram Hiroshima e Nagasaki.