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As eleições presidenciais de 2026 em Portugal estão a aproximar-se e o debate em torno dos candidatos à Presidência de Portugal já aquece. Entre os nomes de maior destaque surge Luís Marques Mendes, que coloca a experiência política como fator decisivo para exercer o cargo mais alto do Estado.
Num cenário político cada vez mais complexo, o antigo líder do PSD sublinha a importância do conhecimento institucional e da estabilidade. Mas será a experiência política o principal critério que os portugueses devem considerar?
Candidatos à Presidência de Portugal e a importância da experiência
Luís Marques Mendes valoriza a experiência em cargos políticos
Durante o Campus da Liberdade 2025, em Peniche, Marques Mendes defendeu que o cargo presidencial exige mais do que popularidade ou notoriedade mediática: requer traquejo político. Entende que, na complexa arquitetura institucional portuguesa, liderar exige tomada de decisões com base no conhecimento da Constituição e das práticas parlamentares.
“Um candidato com experiência é alguém que pode garantir confiança e evitar surpresas”, afirmou. A sua candidatura pretende responder aos eleitores que procuram estabilidade, previsibilidade e respeito pelos equilíbrios próprios da democracia portuguesa.
Gouveia e Melo e a visão alternativa nas eleições presidenciais portuguesas
Ao comparar-se com outros candidatos à Presidência de Portugal, como Henrique Gouveia e Melo, Marques Mendes frisou que elogios ao desempenho do ex-coordenador da task force não são suficientes para validar a sua preparação para Belém.
Marques Mendes discorda da ideia de que ser alheio à política seja uma mais-valia para a presidência. Na sua perspetiva, os desafios do cargo exigem articulação com os diferentes órgãos de soberania e um profundo entendimento do funcionamento político.
As funções do Presidente em Portugal
Uma postura diferente da de Marcelo Rebelo de Sousa
Confrontado com comparações ao atual Chefe de Estado, Marques Mendes apressou-se a marcar distância. “Não sou uma cópia de Marcelo Rebelo de Sousa”, disse. Assumiu um estilo diferente, afirmando que pretende manter uma postura mais reservada e menos mediática.
Apesar de pertencer à mesma área política, criticou a abordagem informal do Presidente em funções e prometeu uma maior equidistância face a partidos e personalidades. Deste modo, pretende devolver à função presidencial um perfil mais institucional e contido.
Propostas para a campanha presidencial de 2026
O foco da campanha de Marques Mendes assenta na valorização da concertação social, da descentralização administrativa e da defesa da transparência política. Propõe liderar um mandato em que o Presidente seja agente de soluções concretas e promotor de estabilidade
“Um Presidente da República não está em funções para protagonismos. Está para resolver crises, facilitar consensos e garantir o regular funcionamento das instituições do Estado”, reforçou em entrevista.
Independência política na presidência e o papel do Chefe de Estado
Neutralidade partidária como pilar do mandato
Um dos compromissos centrais de Luís Marques Mendes é o de preservar a neutralidade partidária do cargo de Presidente da República. Responde assim às preocupações crescentes dos portugueses sobre a politização de funções que deveriam ser supra-partidárias.
Apesar do seu passado no PSD, promete atuar com independência, facilitando iniciativas de qualquer Governo democraticamente eleito, desde que dentro das margens constitucionais.
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