Teresa Caeiro morre aos 56: legado político comovente no CDS e AR

A morte de Teresa Caeiro aos 56 anos gerou grande comoção entre os seus colegas e em todo o cenário político nacional. Ex-deputada do CDS-PP, a sua carreira foi pautada pela dedicação ao serviço público, pelo humanismo com que sempre exerceu as suas funções e pelo exemplo firme de liderança feminina em Portugal. Num momento em que se reflete sobre o seu legado, importa recordar as marcas deixadas por esta figura emblemática da Assembleia da República.

Teresa Caeiro: um percurso leal e marcante

De jurista a deputada

Teresa Caeiro iniciou o seu caminho no CDS-PP nos anos 90 como assessora jurídica, a convite de Paulo Portas. A sua competência e dedicação abriram-lhe portas: rapidamente se destacou, assumindo funções de liderança no grupo parlamentar e sendo eleita deputada em 2002.

Figura influente no Parlamento português, desempenhou o seu papel com elevação, conquistando o respeito mesmo entre adversários políticos. O falecimento de Teresa Caeiro levou à lembrança das suas qualidades: generosidade, firmeza e espírito público, atributos que a tornaram uma das vozes femininas mais respeitadas do CDS-PP nas últimas décadas.

Secretária de Estado: serviço e exemplo na esfera pública

Durante os Governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, Teresa Caeiro assumiu o cargo de secretária de Estado, com responsabilidades nas áreas da Segurança Social, Artes e Espetáculos. Em paralelo, exerceu também como governadora civil de Lisboa — cargos que evidenciam a sua versatilidade e compromisso com causas públicas.

Numa altura em que o papel das mulheres na política portuguesa ganha protagonismo, o percurso de Teresa Caeiro destaca-se como um exemplo a seguir. Foi vice-presidente da Assembleia da República ao longo de três legislaturas, contribuindo de forma significativa para a valorização do debate parlamentar e das lideranças femininas em Portugal.

Homenagens a figuras políticas e o impacto do falecimento de deputados portugueses

As reações à morte de Teresa Caeiro não se fizeram esperar. De todos os quadrantes políticos surgiram palavras de reconhecimento e homenagem. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou o “trato sempre afável” de Teresa e a relevância da sua presença para o Parlamento. Eduardo Ferro Rodrigues, ex-presidente da Assembleia, lembrou a sua dedicação institucional enquanto vice-presidente.

Não apenas uma perda pessoal, mas institucional e simbólica, a morte de Teresa Caeiro insere-se na galeria de políticos portugueses falecidos que deixaram um legado duradouro. A sua trajetória é exemplo de integridade, inteligência política e empatia.

Recorda alguma intervenção parlamentar ou contribuição relevante de Teresa Caeiro? Partilhe e ajude a manter viva a memória desta figura inspiradora!