O Ministério da Justiça brasileiro decidiu que é ilegal cobrar valores diferentes de acordo com o género para entrar em discotecas. O que é que isso quer dizer? Que as ladies night têm um prazo de validade no Brasil… e que em agosto começa a fiscalização.
Acabaram-se as ladies nights
“A diferenciação de preços entre homens e mulheres (…) afronta ao princípio da dignidade humana. (…) Utiliza a mulher como estratégia de marketing que a coloca numa situação de inferioridade”, sublinhou a Secretaria Nacional do Consumidor do Brasil.
Argumento que vai ao encontro da queixa apresentada por um estudante contra o promotor de um espetáculo noturno que, alegadamente, fazia uma discriminação baseada no género – o grande motivo que levou ao fim das ladies night no Brasil.
“Fazem a mulher de produto e o de homem de trouxa, para ganhar mais dinheiro”, afirmou Paulo Roberto Binicheski, promotor de Defesa do Consumidor do MP, que espoletou todo o processo. Em agosto, o Brasil passará a ter fiscalização para que esta prática deixe de acontecer.
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