Foi entre Setembro de 2005 e Junho de 2007 que o funcionário do restaurante de 26 anos, copiava o número, nome do titular e respectivo código de segurança do cartão de crédito, sempre que os clientes optavam por pagar com cartão e conseguia isso não levando o terminal do Multibanco à mesa.
Já na sua casa, fazia compras pela Internet, utilizando uma aplicação informática para impedir a identificação electrónica do IP (Internet Provider) do seu computador portátil, usando os dados recolhidos dos cartões de crédito no emprego.
Para mais tarde recepcionar o que encomendava fornecia moradas de familiares e nomes fictícios. Ficou provado que foram 21 transações electrónicas que lhe permitiram fazer compras num valor superior a 5 mil euros, apesar de estar acusado de 36 transacções no valor de 14.700 euros.
Os clientes afectados queixaram-se de compras que não tinham feito, fazendo com que a Unicre tivesse que pagar indemnizações pelos prejuízos causados, levando a que a instituição de crédito fizesse a denúncia à Polícia Judiciária que investigou e descobriu o caso.
O Tribunal de Peniche condenou a dois anos, 10 meses e 15 dias de prisão, com pena suspensa por este crime de burla informática e não só. É que uma vez que foram efectuadas buscas domiciliárias, a PJ descobriu que o suspeito também cultivava haxixe numa pequena estufa, sendo, portanto, também acusado de consumo de estupefacientes.
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