Ekonomista
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07 Set, 2025 - 10:00

Candidatura presidencial de João Cotrim: visão liberal para vencer em 2026

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João Cotrim de Figueiredo avança com candidatura presidencial, propondo mudança liberal e aposta firme na segunda volta em 2026.

A candidatura presidencial de João Cotrim de Figueiredo marca um novo momento político nas eleições presidenciais de Portugal previstas para 2026. O antigo líder da Iniciativa Liberal afirma-se como um candidato determinado a chegar à segunda volta, sustentado por uma visão liberal, propostas arrojadas e um compromisso com a modernização do país.

Colocando-se entre os candidatos a Belém 2026 como uma alternativa sólida, Cotrim quer representar os portugueses que desejam mais liberdade, responsabilidade e inovação no topo do Estado.

Campanha presidencial 2026 com marca liberal

João Cotrim entra na campanha presidencial 2026 com uma mensagem clara: não está “numa campanha para não tentar ir à segunda volta”. Com o seu percurso político vinculado à Iniciativa Liberal, apresenta-se como o rosto que pretende renovar a presidência da República com base em princípios liberais.

O arranque do percurso simbólico em Peniche, associado aos valores da liberdade, revelou desde logo a vontade de construir uma candidatura diferente, com uma base ideológica consistente. A candidatura presidencial de João Cotrim contrasta com as opções políticas habituais, destacando-se pela convicção e pelo discurso centrado numa mudança concreta.

Propostas de Cotrim para uma nova presidência

Entre as medidas-chave defendidas, destaca-se a proposta de revisão constitucional. João Cotrim quer simplificar a Constituição para garantir maior liberdade de atuação às maiorias parlamentares e reduzir o intervencionismo do texto vigente. Acredita que um país moderno deve permitir maior agilidade política, respeitando sempre os princípios democráticos.

O candidato também desafia o modelo atual de atuação do chefe de Estado. Propõe redefinir os poderes do Presidente da República, com especial enfoque na capacidade de veto: este deve ser possível, de forma limitada, caso as políticas aprovadas pelo parlamento contrariem seriamente o interesse nacional.

Outro ponto levado a debate por Cotrim de Figueiredo diz respeito à política externa de Portugal, especialmente no âmbito da CPLP. Quer aprofundar relações diplomáticas e económicas com os países lusófonos, afirmando que “um Portugal mais influente tem maior capacidade de mudar o mundo de expressão portuguesa”.

A sua visão liberal propõe um país mais aberto à economia global, menos burocrático e mais favorável ao empreendedorismo. Estas são ideias-chave que prometem trazer um novo fôlego político à presidência portuguesa.

Relação institucional com parlamento e poderes presidenciais

Segundo Cotrim, a relação entre Presidente da República e parlamento deve ser institucional, baseada no respeito pela vontade do eleitorado. O perfil político de João Cotrim afirma-se pela coerência: o chefe de Estado não deve impor convicções pessoais ao jogo democrático, mas garantir que as regras da República sejam cumpridas.

Sobre a eventualidade de dar posse a um governo com participação do Chega, João Cotrim foi taxativo: “A Constituição é bastante clara”. Defende que o Presidente deve respeitar a legitimidade parlamentar, mesmo quando não partilha da composição do governo, desde que este cumpra os princípios constitucionais essenciais.

Este equilíbrio entre responsabilidade democrática e vigilância institucional é uma das marcas que o diferenciam nesta campanha. Para João Cotrim , o Presidente não deve ser um obstáculo, mas um guardião atento e imparcial da democracia portuguesa.

Além disso, tem sublinhado a necessidade de independência entre os vários poderes do Estado e apela a uma reforma que promova mais transparência e meritocracia em todas as instituições públicas.

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